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Arquitetura inclusiva: o compromisso dos projetistas para tornar os espaços adequados para todos

11 de dezembro de 2020
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Escrito porIsabela Giordan

A escolha de uma profissão deve ser pessoal. Mas saiba que há poucas chances de se obter sucesso exercendo uma atividade que não se ame. E que, talvez, seja cem por cento possível dizer que dinheiro nenhum deste muito poderia substituir a alegria de se fazer o que se gosta. 

A vida é curta; e devemos pensar qual a nossa missão na terra. Afinal, trabalhando com arquitetura, como poderíamos contribuir positivamente para a sociedade?

Neste texto, falaremos não de uma arquitetura qualquer, mas uma arquitetura inclusiva, ou seja, que serve a todos os personagens de uma sociedade. Lembremos que as pessoas são diferentes, com gostos e necessidades particulares, e que merecem ser tratadas com respeito. 

Não de um jeito igualitário, mas com equidade; entendendo que merecem ser assistidas na mesma proporção, só de um jeito único, exclusivo. Saiba mais a seguir.


Projeto: Adell e Porto

#1 Arquitetura para todas as raças e etnias

Chega a ser até um absurdo ainda termos de abordar assuntos assim. Afinal, nunca deveríamos enxergar as pessoas com esta separação. Mas, infelizmente, os eventos históricos nos provam que os humanos ainda têm muito o que aprender. 

Devemos continuar debatendo temas como racismo e xenofobia até que eles estejam totalmente extintos das mentes e corações de todos, para que, enfim, o mundo possa viver em paz.

De certo modo, a arquitetura pode contribuir para uma maior conscientização da sociedade, mostrando o melhor lado de todas as raças e etnias, e ajudando a contar boas histórias. 

Sempre podemos aprender mais com nossos ancestrais, tentando evitar repetir o mesmos erros e resgatando bom ensinamentos. Para a arquitetura significa aproximar as pessoas e resgatar velhas práticas culturais que, inclusive, possam ser aliadas às novas tecnologias.

Projeto: Yamagata Arquitetura

#2 Arquitetura para todos os normais

Que tipo de ser humano você classificaria como normal? Bem, na verdade nem existe isso. Todos nós somos normais, independente das nossas características físicas e psicológicas. 

Pessoas deficientes, com o peso acima da média ideal ou com algum tipo de transtorno são normais. O que existem são padrões erroneamente estabelecidos na cabeça das pessoas e gente com necessidades diferentes, que merecem receber tudo que lhes é de direito.

A arquitetura precisa ser bem adaptada para receber todos estes tipos de pessoas. Eles devem poder ir e vir sem impedimentos ou bloqueios, e nunca se sentirem excluídos. Mas já existem leis que tentam assegurar isto e evitar o contrário. 

Contudo, é obrigação dos arquitetos irem atrás das soluções, visando atender, com seu projeto, toda a população com aquilo de que ela necessita.


Projeto: Viva Decora Pro

Algumas respostas – de como adequar a arquitetura para todos os normais – já podem ser encontradas nos códigos de edificações dos municípios. 

Fora isto, existem muitos manuais, livros e apostilas impressas, além de vídeos e redações na internet que ensinam muito mais, inclusive dando noção do que é feito em outros países. Lembrando que a pesquisa de outros profissionais servem de referência – é o caso das obras de Ernst Neufert.


Projeto: Viva Decora Pro


Projeto: Viva Decora Pro

#3 Arquitetura para diferentes sexos e faixas de idade

Há pessoas de todos os tipos de cores e origens geográficas, com diversas limitações motoras, cegueira e muito mais. Porém, para cada um deste tipo de normal há pessoas de diferentes faixas de idade. 

A arquitetura também deve pensar como projetar espaços para atender crianças, jovens, adultos e idosos. E pode haver também diferenças nas suas preferências de acordo com o sexo com que se identificam mais.

Seria um erro enorme generalizar as pessoas. O mais correto é o arquiteto estudar cada cliente ou grupo individualmente, montando um programa de necessidades personalizado – baseado nos seus gostos, necessidades e orçamento. 

Mas, resumindo, as crianças, por exemplo, necessitam de ambientes com características que estimulem o seu aprendizado. Enquanto isso, para idosos a preocupação maior deverá ser a segurança.


Projeto: Viva Decora Pro

#4 Arquitetura para aproximar e afastar pessoas

Por fim, devemos lembrar que a arquitetura sempre será responsável por aproximar ou afastar as pessoas. 

Começamos citando sobre os lamentáveis casos de projetos desenvolvidos com o propósito de espantar ou expulsar moradores de rua e terroristas com grandes blocos, grades, espelhos d?água e mais. Em contrapartida, há as praças, parques, áreas de alimentação e outros espaços criados para estimular o convívio social.


Projeto: Viva Decora Pro

Poder conversar, além de praticar exercícios físicos e brincar com outras pessoas é fundamental para a saúde humana. Porém, os arquitetos também precisam analisar como adaptar as áreas para distanciar a todos em momentos como o vivido em 2020. 

Por falar nisto, a covid 19 nos ensinou que precisamos cuidar mais da forma de ventilar e também dos revestimentos dos ambientes, visando uma menor disseminação de doenças.


Civita – prefeitura de São Paulo e a Editora Abril

Enfim, a arquitetura se transforma ao longo do tempo, mas também é transformadora. Ela pode ensinar as pessoas a tratarem melhor umas às outras, respeitando suas diferenças. Também a olhar para os espaços que habitamos de um modo mais crítico. 

A buscar soluções para tornar os ambientes mais seguros. E fazer com que todos, assim, possam viver com mais harmonia.

Essas dicas de arquitetura inclusiva foram criadas pela equipe Viva Decora.

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