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Cursos

Para quem quer ser Administrador de empresas

22 de julho de 2010
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Escrito porRedação

Ele venceu a pobreza e hoje é um executivo bem-sucedido

Um garoto pobre de Curitiba (PR), que virou funcionário de uma

multinacional em São Paulo, e agora vai estudar na Itália por dois anos

com ajuda de uma bolsa. Essa é a trajetória do administrador de

empresas Diego Bergamini, de 24 anos. Quando era criança eram apenas

ele e a mãe. Os dois viviam com R$ 300 mensais. “Minha mãe sempre me

mandou estudar e, mesmo sem saber direito o porquê, foi isso que eu

fiz”. Diego foi indicado pela escola para participar do programa “Bom

Aluno” (www.bomaluno.com.br). Isso aconteceu em 1994, quando ele ainda

estava na quinta série. “No primeiro ano, recebi uniforme e material

escolar. Depois, com a bolsa, tive reforço escolar, fiz curso de inglês

e cursei o ensino médio em uma escola particular. Se não fosse o

programa, dificilmente conseguiria chegar aonde cheguei”, avaliou.

O que é o programa “Bom Aluno”?

O “Bom Aluno” foi criado pela empresa BS Colway Pneus, por meio do

Instituto Bom Aluno do Brasil (IBAB), em 1993. A ONG é de Curitiba e

tem como objetivo proporcionar educação de qualidade a crianças e

jovens carentes que tenham bom desempenho nas redes públicas de ensino.

Atualmente, o programa tem 217 alunos. Os dois empresários queriam

retribuir à sociedade aquilo que conseguiram.

Como você conseguiu ingressar no programa?

Foi uma indicação da escola em 1994. Eu estava na 5ª série do ensino

fundamental e fui convidado a fazer os testes para entrar no programa.

No primeiro ano, recebi material escolar e uniforme. Na 6ª série, tive

aulas de reforço Português e Matemática. No ano seguinte, eles bancaram

o curso de inglês. Isso tudo foi em escola pública e durante todo esse

tempo recebi material escolar. Na 8ª série, fui estudar no Colégio

Apogeo, um preparatório para curso de nível técnico. Optei por não

seguir o nível técnico, e fui estudar o ensino médio em uma escola

particular de Curitiba. Esse período foi todo com a bolsa do “Bom

Aluno”. Fiz curso de inglês todos esses anos.

E a faculdade?

O terceiro ano do ensino médio na escola em que eu estudava era

integrado com o preparatório para o vestibular. Passei em Administração

Internacional de Negócios, na Universidade Federal do Paraná. O curso

tem duração de quatro anos e também fazia curso de Espanhol.

Quais eram os critérios para continuar no programa?

Era necessário tirar, no mínimo 7, em todas as disciplinas, e ter 85%

de frequência escolar. No curso de inglês, a nota exigida era alta.

Como foi o início da sua vida profissional?

Fiz estágio desde o primeiro ano da faculdade. Trabalhei na Volvo e na

Renault. Hoje, sou coordenador de trade marketing da Kraft Foods, em

São Paulo, responsável pelo atendimento do Wall-Mart, a maior rede de

supermercados do mundo.

Por que você resolveu se candidatar a uma vaga de mestrado na Itália?

Porque queria mais, queria mudar. Quando já estava um ano e meio

trabalhando na Kraft queria mudar, pois estava desmotivado. Participei

de uma palestra e descobri o que fazer para estudar na Itália. Tive que

apresentar um certificado de proficiência em inglês. Além da prova,

tive que apresentar todo o meu desempenho escolar. Isso tudo indica se

a gente entra ou não no curso. O exame é todo feito em inglês e

basicamente com questões de Matemática. Consegui a bolsa de estudos

para fazer mestrado em Marketing Management em uma das melhores

universidades do mundo na área, a Università Commerciale Luigi Bocconi,

em Milão, na Itália. Todos que estudam lá fazem essa prova. É bem

difícil, pois ela é elaborada para norte-americanos. Por isso, procurei

uma escola, em São Paulo para me preparar para ela. Nesse meio tempo,

recebi o convite para me transferir para o Estado paulista. Dediquei-me

a esse estudo por cinco meses. Tirei boa nota, apresentei o currículo e

cartas de indicação. Pedi demissão da Kraft, e embarco para Itália no

dia 10 de setembro.

Você já parou para pensar que se não fosse o programa você não conseguiria?

É difícil pensar como seria a minha vida sem o Programa “Bom Aluno”.

Acredito que dificilmente teria essa chance. O programa está na minha

vida desde os 14 anos.

Que dicas você dá para aqueles jovens que têm a mesma origem que você?

Se as coisas são boas, elas são difíceis. Procure ir até o final. Pode até demorar, mas com dedicação é possível conseguir.

Qual a avaliação que você faz da sua vida?

Sou muito feliz com que tenho. O padrão de vida que tenho hoje superou

o que imaginava. Quando criança, éramos somente minha mãe e eu. Ela

ganhava R$ 300,00 por mês e sempre me colocou para estudar e, sem saber

muito o porquê, foi isso que fiz.

Quais são os seus projetos?

Pretendo ter um padrão de vida estável, poder fazer uma viagem

internacional todos os anos e retribuir à sociedade tudo que

conquistei, assim como fizeram os empresários da ONG “Bom Aluno”.

O que você diria para as pessoas que têm a mesma origem que você?

Passei por momentos difíceis. Não importa a condição financeira ou a

classe social, a gente é capaz de tudo, basta ter afinco e correr

atrás. As limitações são impostas pela gente mesmo. Não deixe de

tentar.

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