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Por Que Estudar Economia?

12 de outubro de 2010
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Escrito porRedação

Na atualidade, surgem muitas perguntas sobre porque e para que estudar Economia.

Na verdade, fica embaraçosa a preocupação com esta ciência se os resultados

esperados, sempre surgem mais confusos do que à situação anterior, onde se

constituía o problema econômico e social.

Teoricamente, estuda-se Economia,

devido a escassez de alguns fatores de produção, ou a abundância de alguns

outros, ou até mesmo de ambos. Este estudo é por causa das desigualdades de

renda existentes na face da terra, pois, observa-se que poucos possuem em

abundância determinada riqueza, enquanto a maioria passa fome, vive em estado de

miséria, e até mesmo, apenas sobrevive em uma geração.

Estuda-se economia, tendo

em vista que os estágios de desenvolvimento de todos os países do mundo serem

distintos, uns dos outros e, com alto poder de concentração em uns poucos,

enquanto que a maioria permanece num estágio de pobreza absoluta, sem alguma

condição de reversão do quadro em que se encontra alguma Nação, ou Região.

Quanto a estas questões que foram colocadas, surgem duas correntes que tentam

proporcionar uma, ou diversas respostas a estes problemas, como é o caso dos

cientistas que trabalham e estudam os sistemas econômicos dentro do prisma

clássico, neoclássico, keynesiano, e aquela corrente que vai mais fundo na

investigação, e procura na raiz dos fatos mostrar o por quê dos desajustes da

economia como um todo, que é marxista.

Todavia, ambos têm dado respostas

convincentes para as questões econômicas; contudo, um ponto é fundamental nessa

análise, e pouco se tem dado atenção que é a dinâmica econômica, tendo em conta

que este fato, faz com que suas soluções não perpassem ao tempo de maneira

ultrapassada.

Mas, não se deve esquecer que MARX (1867) quando fez algumas

alusões a este caráter dinâmico da Economia, ele queria mostrar que a atividade

econômica participava de um processo, seria mutável ao longo da história.

Já pelo lado dos clássicos, neoclássicos e keynesianos, a dinâmica agora, é que

começa a surgir como uma variável de suma importância na abordagem de análise

dos problemas econômicos e sociais. Entretanto, essa filosofia econômica e

social, que predominou no século XVIII, ainda sobrevive no século XX poucas

mudanças em sua forma de pensar.

Ela estuda a economia pelo campo da estática,

isto significa dizer, procuram dar soluções aos problemas daquele momento, nunca

resolvê-los para ficar um longo tempo no sistema econômico.

Este tipo de solução,

para uma economia que se encontra em crise, cujos economistas clássicos

professavam uma filosofia que os desajustes econômicos seriam auto-corrigíveis,

constitui o que, na realidade, chama-se de paliativo não sustentável. Pois, os

remédios imediatistas em uma economia, significam uma situação insustentável; e,

quando ela começa a se arruinar, o desastre é incontrolável com resultados

catastróficos para toda uma condenada população nacional.

Neste sentido, a economia se estruturou em dois blocos de pensamento econômico;

de um lado, ficou o grupo que pensa de maneira burguesa, ou capitalista, aqueles

que buscam o máximo lucro, máximo crescimento econômico individualizado, a

concentração e acumulação privada onde a liberdade individual está sobre todas

as coisas, isto é, a usurpação do homem pelo homem em busca de sua felicidade

pessoal em detrimento do social, do conjunto de toda sociedade.

 Do outro lado,

os socialistas lutam por uma sociedade sem classes sociais, onde o objetivo

fundamental, não é o lucro excessivo, nem o crescimento desordenado, nem o homem

individualizado, nem a iniciativa privada. Entretanto, o essencial neste

pensamento econômico é o social, a sociedade como um todo, a busca pela equidade

entre os povos, cuja produção gerada sirva para todos, e não seja objetivo do

enriquecimento ilícito de uma pessoa em particular, ou de algum grupo

industrial.

Estas correntes surgiram para dar apoio a uma economia desigual. Primeiro,

devido à exploração excessiva e constante dos donos do capital que o adquiriram

apegados ao aventureirismo, às invasões, aos saques, às grilagens, às expulsões

e/ou muitas outras formas de se apropriarem do alheio para se locupletar, como é

o caso dos capitalistas que tomam decisões, tendo como meta principal a sua

manutenção no sistema de poder.

Em segundo lugar, aquela estrutura que vai ao

encontro de uma maioria massacrada pelo sistema; que são os explorados por

aqueles que se apoderaram do capital e procuram à custa da usurpação da mão-de-obra

escrava, ou assalariada, manter o seu processo de acumulação. Neste segundo

bloco, é que se encontram aqueles que lutam para acabar com as decisões de cunho

individualizadas, e que se buscam minorar as desigualdades sociais, que as

produções sejam socializadas; que o progresso seja para todos; e, que se acabem

de uma vez por todas, com as lutas de classe em busca do bem-comum.

Não se podem solucionar os problemas econômicos, cujo direcionamento caminhe

para qualquer lado das classes sociais, univocamente. As soluções devem tomar

rumos que abarquem toda população envolvida na questão de maneira eqüitativa.

Contudo, num sistema capitalista, as decisões tomadas, convergem naturalmente

para os donos do capital; em outras palavras, beneficiam a classe alta, ou rica

da economia; pois, é próprio desse sistema, assegurar a taxa de acumulação de

seu capital e uma margem de lucros exorbitantes, para usufruírem os mercados

internos e externos de produtos supérfluos, às custas da miséria humana. As

soluções devem convergir para assegurar o funcionamento do sistema econômico e o

nível de subsistência da classe trabalhadora e de sua família. Pois, sem os

trabalhadores o sistema econômico não funciona; e, como se sabe, o trabalho é a

peça fundamental numa eco

nomia, ao considerar que o capital sem a mão-de-obra

não produz nada, é algo sem vida, inerte.

Com as diversas fases históricas da economia, a sua evolução, desde sua primeira

etapa, até os dias atuais, em que está consolidado o Capitalismo, o mundo

presenciou a diversas etapas de crises e depressões que têm dado lugar a novos

sistemas econômicos, tais como, o Comunismo Primitivo, o Escravagismo, o

Feudalismo, o Mercantilismo, agora o Capitalismo, e decorrente deste último, o

Socialismo.

 Estes novos sistemas que aparecem, significa a rejeição dos métodos

de exploração que acompanham cada uma modalidade de extração de mais-valor sobre

o trabalho humano. Isto leva a procurar melhores maneiras de explorar o ser

humano, isto quer dizer, quando aquela maneira de exploração não dá mais, uma

outra deve substituir, a tal ponto que seus ganhos sejam maiores do que os

anteriores. Nada tem justificado o processo de organização do homem, nem o seu

nível de conscientização como fatores que conduziram ás mudanças sociais.

Fica evidente que o processo de organização e conscientização da humanidade tem

condições de mudar; entretanto, as mudanças sociais que aconteceram na história,

especificamente, dentro da economia, foram mudanças que transcorreram

impulsionadas pela força, em favor do poder e, como exemplo claro, tem-se a

escravidão, cuja substituição decorreu de que a produtividade do trabalho não

atendia mais aos desejos dos patrões que tiravam proveitos daquele método de

trabalho espúrio e delinqüente.

Foi neste clima de arbitrariedade, apropriação

indevida da força de trabalho, e do processo de acumulação exorbitante, que

deixou no século XVIII milhões e milhões de trabalhadores desempregados, é que

surgiram as idéias do socialismo, ou segundo MARX (1867) a etapa posterior ao

capitalismo e antecessor ao comunismo. Essa mutação que a economia e a política

passavam, intensificou-se com a Revolução Industrial, gerando o que se

convencionou chamar de desemprego tecnológico.

A partir de então, a economia mundial capitalista passou a ser dividida em

economia desenvolvida e economia subdesenvolvida ou países ricos e países

pobres, criando mais uma discriminação dentro da economia burguesa. Com isto, os

países centrais, assim como os capitalistas individualistas, hedonistas,

começaram a tirar proveitos com sua situação hegemônica, de nações donas do

capital para intensificar a exploração sobre os países periféricos.

Desta forma,

ditar sua pauta de exportação, sua produção doméstica e, até mesmo, planejar os

rumos que tais países devem tomar de tal maneira que não atrapalhem os caminhos

daqueles que subsidiam e ajudam a dinamizar a sua economia. Foi a partir de

então, que alguns países se tornaram mais ricos e países pobres se tornaram mais

pobres, com as concentrações, acumulações e, em especial, a formação de cartéis,

trustes e conluios que sempre buscaram dominar o mundo e ter em seus pés o

capital monopolista internacional.

Nesta confusão ideológica entre os Capitalistas e os Socialistas, está a

economia de maneira teórica, para apresentar soluções aos problemas econômicos

em geral, tanto no que diz respeito as economias ricas, como as pobres, assim

como tentar minorar as desigualdades sociais existentes entre os ricos e os

pobres.

Se tudo o que o ser humano precisasse, tivesse em abundância, não seria

necessário estudar a Economia, tendo em vista que ela surge quando os fatores e

os meios de subsistência são escassos, dado que o produto necessita proporcionar

utilidade ao seu possuidor. Entretanto, se sua disponibilidade é muito limitada,

faz-se com que haja uma preferência que culmina na estipulação de um preço para

se poder obtê-lo. É através do preço que a mercadoria é distribuída aos diversos

participantes do mercado, que precisam conseguir este produto para a satisfação

de suas necessidades.

Um outro problema comum na economia é a concentração e centralização do capital,

quer dizer, o processo de acumulação existente na economia, transcorrido de

maneira desigual entre a distribuição funcional de renda dos fatores, que

acelera as desigualdades entre os possuidores de renda do salário, do pagamento

do capital e da remuneração do empresário.

Compete à economia diminuir os

intervalos existentes nestas remunerações, para que não se tenha tanta

desigualdade entre os seres humanos. Todavia, as desigualdades regionais ficam

mais difíceis de serem minoradas, tendo em consideração as suas condições

naturais de disponibilidades de recursos; porém, considerando-se as mobilidades

dos fatores, há possibilidades de lentamente, poder-se tratar as regiões

econômicas de maneira igualitária, acabando de uma vez por todas, a dualidade

existente nas regiões, e até mesmo entre o setor rural e urbano; portanto, os

desajustes não poderão perdurar por muito tempo entre os povos.

Os desajuste são próprios de uma economia dinâmica, quer seja burguesa, ou não;

contudo, é inegável que no sistema capitalista, esses desequilíbrios sejam mais

constantes e persistentes, tendo em vista o espírito hedonístico que perdura nos

participantes deste sistema que procuram maximizar seu bem-estar e o resto que

procure também fazer o mesmo.

Os estudos sobre a economia servem para suprir

estas deficiências, ou seja, alocar eficientemente os recursos escassos da

sociedade, onde os preços dos produtos reflitam, na verdade, os custos imputados

pela participação da mão-de-obra na confecção da mercadoria, acabar com as

concentrações que aumentam os distúrbios dentro da economia, distribuir os

produtos de maneira igualitária para todos seus participantes, acabar com as

desigualdades regionais e setoriais; e, sobretudo, unir-se com a política para

que as soluções econômicas sirvam a todos indistintamente de etnia, religião e

classe social.

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