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Enem

O que muda no Enem

4 de abril de 2009
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Escrito porRedação

Nesta semana, as universidades federais começam a discutir a unificação

de seus vestibulares. Uma nova versão do Exame Nacional do Ensino Médio

(Enem) ” mais extensa e mais difícil ” substituiria o processo

seletivo. O ministro da Educação, Fernando Haddad, autor da proposta,

quer que a mudança comece a valer neste ano.

O que pode mudar?

48% dos

268 mil candidatos aprovados em vestibulares para o ensino superior

público em 2007 entraram em universidades federais

O vestibular vai

acabar?

Não. A proposta do Ministério da Educação é que uma nova versão

do Enem vire a principal etapa do processo seletivo das universidades

federais. E de outras que aderirem.

O exame pode virar a primeira fase

ou substituir o processo todo?

isso será definido por cada

universidade. De qualquer maneira, os alunos que quiserem os cursos

mais procurados vão continuar precisando estudar muito. A principal

diferença é que, com o novo Enem, eles poderão se concentrar em um

exame só. E usar a nota para pleitear vaga em diversas universidades.

Como vai ser o novo Enem? A proposta inicial é que, além da redação, a

prova passe das atuais 63 questões de múltipla escolha para 200. Serão

quatro provas de 50 questões, aplicadas em dois dias, uma de manhã e

outra à tarde. A maior mudança será no formato das perguntas. Até hoje,

o Enem centrou-se na verificação de habilidades dos candidatos, como o

raciocínio lógico e a interpretação de texto. Mesmo quem não lembra as

fórmulas matemáticas ou as características de certo escritor pode ir

bem apenas raciocinando com as informações do enunciado.

O modelo novo seria um meio-termo entre o formato atual do

Enem e o vestibular tradicional: aquele que exige conteúdo extenso e

memorização de regras que o aluno raramente vai usar ao longo da vida.

Ainda muito adotado em universidades públicas e privadas, esse formato

é tido como antiquado pelos especialistas em avaliação.

“Eu trabalho

com línguas e vejo perguntas de português em alguns vestibulares que

não saberia responder sem consultar uma gramática”, diz Gisele Gama,

especialista em avaliação educacional. Um exemplo de prova assim é o

vestibular da Universidade Federal do Ceará. Em 2008, algumas questões

de língua portuguesa apenas verificavam se o candidato lera os livros

pedidos.

Para isso, uma delas pedia que ele ligasse o nome do

personagem a sua descrição. A principal mudança será inserir a cobrança

de conteúdo, sem abandonar a exigência pelas habilidades. “Não somos

contra a memorização”, diz Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),

órgão responsável pela reformulação do exame.”O problema é decorar um

monte de informações e não saber aprofundar nada.”

No novo Enem, o

aluno vai ter de aplicar o conteúdo para resolver problemas em

situações novas. São caminhos que não podem ser decorados por meio da

prática repetitiva na escola ou no cursinho. O candidato deverá saber

as características gerais dos personagens dos livros que vão cair na

prova. Mas, além disso, pode ser chamado a encontrar a semelhança entre

o comportamento de um personagem e dos jovens brasileiros 

relacionando a interpretação do livro com uma tabela estatística do

Censo.

A prova vai ficar mais difícil?

No formato do Enem atual, é

comum que os alunos mais preparados cheguem perto de gabaritar a prova.

O empate de notas é frequente. Isso acontece porque a prova foi

elaborada para avaliar os alunos individualmente, e não classificá-los.

Para que as universidades possam usá-lo para selecionar, o grau de

dificuldade vai aumentar na profundidade das questões.

Quais

disciplinas vão cair na prova?

As provas serão divididas em quatro

grandes áreas: linguagens e códigos (língua portuguesa, inglês e

redação), ciências humanas (geografia e história), ciências da natureza

(biologia, física e química) e matemática.

Os alunos deverão relacionar

os conhecimentos entre as disciplinas. Em uma questão sobre a guerra na

Bósnia, por exemplo, ele precisará usar conhecimento de história e

geografia para acertar.

Como os candidatos podem se preparar?

O

programa da nova prova ainda não tem previsão para ser divulgado. Por

enquanto, o jeito é estudar para o vestibular e o Enem atuais. “O exame

proposto é mais eficiente para selecionar os melhores”, diz Nicolau

Marmo, coordenador-geral do Anglo. “Já tranquilizamos os alunos. Quem

estuda passa em qualquer uma dessas provas.”

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