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Pronomes: definição e classificação

23 de setembro de 2022
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Escrito porLucas Loconte

De acordo com a Gramática Normativa – aquela que prescreve normas para a Língua Portuguesa – os pronomes fazem parte das 10 classes de palavras, também conhecidas como classes gramaticais.

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Junto dos substantivos, dos verbos, dos adjetivos, dos artigos e dos numerais, os pronomes fazem parte das classes de palavras variáveis, ou seja, aquelas que sofrem modificações em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo, diminutivo, comparativo e superlativo).

Antes de você compreender os tipos de pronomes e as suas aplicações, é importante ressaltar que eles são fundamentais no processo de construção da coesão textual. A coesão se refere à articulação dos elementos e está ligada ao sentido e compreensão geral do texto, possibilitando um encadeamento lógico das informações.

Por se organizarem em um número limitado de palavras, os pronomes fazem parte de uma classe gramatical facilmente identificada. Quer saber como identificar e tirar todas as dúvidas sobre o tema? Continue lendo este artigo.

O que são pronomes?

Pronomes são as palavras que substituem, acompanham, retomam ou se referem a um substantivo, indicando a pessoa do discurso ou situando no tempo e no espaço.

Entre as suas principais características, estão:

  • Podem variar em gênero, número e grau;
  • Atuam por alusão a algo que já foi mencionado no texto (de forma linguística ou extralinguístico).

Você sabia que quando alguém diz “Ela dança muito bem” ou “Este caderno não é meu”, há o uso de um pronome na frase? Sem o termo, muitas frases ficariam confusas ou longas demais.

Veja também:

+ O que é gênero do substantivo?

Quais as Funções dos pronomes?

Substituir ou determinar (acompanhar) um substantivo são as funções dos pronomes em um texto. Inclusive, eles são classificados em razão dessas funções: aquele que substitui o substantivo é chamado de pronome substantivo; aquele que determina (acompanha) o substantivo é chamado de pronome adjetivo. 

Veja também: 

Pronomes: Lista de exercícios com gabarito!

Classificação de pronomes

De acordo com o que determina a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, existem seis tipos de pronomes: pessoais (retos e oblíquos), possessivos, demonstrativos, interrogativos, relativos e indefinidos.

Pronomes pessoais

Os pronomes pessoais são elementos-chave na construção de um discurso e determinam a flexão da pessoa da oração.

A 1ª pessoa é ser locutor do processo comunicativo; A 2ª pessoa é o interlocutor do processo comunicativo; E a 3ª pessoa é o ser sobre o qual se fala no processo comunicativo.

Todos os pronomes pessoais são pronomes substantivos e subdividem-se em: pronomes pessoais do caso reto e pronomes pessoais oblíquos. Entenda a seguir.

Caso Reto

Os pronomes pessoais do caso reto sempre exercem função de sujeito da oração. O sujeito é um dos termos essenciais da oração e aquele realiza ou que sofre a ação expressa pelo verbo no enunciado.

1ª pessoa do singular – eu
2ª pessoa do singular – tu
3ª pessoa do singular – ele ou ela
1ª pessoa do plural – nós
2ª pessoa do plural – vós
3ª pessoa do plural – eles ou elas

Por exemplo:

  • Eu comi 5 fatias de melancia hoje.
  • Ele joga bola todos os dias.
  •  Nós vamos ao cinema assistir “Thor: Amor e Trovão”.

Nos exemplos acima, os pronomes “eu”, “ele” e “nós” exercem a função sintática de sujeito dos verbos “comer”, “jogar” e “ir”.

Atenção: construções como “Ela não gosta de eu” são inadequadas, pois um pronome pessoal do caso reto está sendo usado como objeto indireto do verbo “gostar”. 

Caso Oblíquo

Os pronomes pessoais do caso oblíquo sempre exercem função de complemento, assumindo a função de objeto direto ou indireto – ao contrário do reto, que exerce de sujeito. Eles podem ser oblíquos átonos ou tônicos.

O átono exerce a função de complemento e nunca está preposicionado. Já o tônico exerce função de complemento, mas sempre seguem de preposição.

São eles:

Átonos
1ª pessoa do singular – me
2ª pessoa do singular – te
3ª pessoa do singular – lhe, o, a, se
1ª pessoa do plural – nos
2ª pessoa do plural – vos
3ª pessoa do plural – lhes, os, as, se

Tônicos
1ª pessoa do singular – mim, comigo
2ª pessoa do singular – ti, contigo
3ª pessoa do singular – ele, ela, si, consigo
1ª pessoa do plural – nós, conosco
2ª pessoa do plural – vós, convosco
3ª pessoa do plural – eles, elas, si, consigo

Por exemplo:

  • Ela nos representou na reunião de fechamento da empresa.
  • Eles não viajarão com elas amanhã.

Na primeira oração, o pronome pessoal do caso reto e sujeito da oração “ela” executou a ação “representar”. O complemento “nos” é um pronome do caso oblíquo átono, ou seja, não exige preposição.

Na segunda oração, o pronome pessoal do caso reto e sujeito da oração “eles” executou a ação “viajar”. O complemento “elas” é um pronome do caso oblíquo tônico, ou seja, exige a preposição “com”.

Pronomes possessivos

Os pronomes possessivos estabelecem relação de posse entre a pessoa do discurso (1ª, 2ª ou 3ª do singular ou do plural) e um objeto, indicando a quem pertence aquilo que é referido – pode ser um objeto, um sentimento, uma relação, um espaço etc.

São eles:

1ª pessoa do singular – meu(s), minha(s)
2ª pessoa do singular – teu(s), tua(s)
3ª pessoa do singular – seu(s), sua(s)
1ª pessoa do plural – nosso(s), nossa(s)
2ª pessoa do plural – vosso(s), vossa(s)
3ª pessoa do plural – seu(s), sua(s)

Por exemplo:

  • Esta casa é minha.
  • Nossa vida está em risco.
  • Qual é o número do seu celular?

Atenção: quando o pronome possessivo determina mais de um substantivo, ele deve imediatamente concordar em gênero e número com o substantivo mais próximo.

Por exemplo:

  • Não gostei das suas roupas e sapatos.
  • Explique mais sobre a sua família e amigos.
  • Ela vendeu sua cama e guarda-roupa.

Pronomes demonstrativos

Os pronomes demonstrativos são usados para posicionar um objeto em relação à pessoa do discurso (1ª, 2ª ou 3ª do singular ou do plural) no espaço, no tempo e para estabelecer referências anafóricas (a um termo anterior) e catafóricas (a um termo posterior) em um texto.

Eles são divididos em variáveis e invariáveis:

Variáveis

1ª pessoa – este(s), esta(s)
2ª pessoa – esse(s), essa(s)
3ª pessoa – aquele(s), aquela(s)

Invariáveis

1ª pessoa – isto
2ª pessoa – isso
3ª pessoa – aquilo

Por exemplo:

  • Esta caneta é minha.
  • Não entendi aquilo que você falou.
  • Adorei assistir àquela peça de teatro.

Pronomes interrogativos

Quando você pergunta quando lança a nova temporada da sua série favorita ou qual será o tema do próximo ENEM, você está fazendo uso de pronomes interrogativos. Eles são utilizados para interrogar e são empregados em orações interrogativas diretas ou indiretas.

São eles: que, quem, qual, quais, quanto(s), quanta(s).

Por exemplo:

  • Quantos irmãos você tem?
  • Qual é a sua cor favorita?
  • Quem é o seu namorado?

Pronomes relativos

Os pronomes relativos são utilizados para retomar um substantivo (ou um pronome) mencionado anteriormente, substituindo-o no início da oração seguinte. Eles podem ser variáveis (quando apresentam gênero e número) ou invariáveis (sem gênero e sem número).

São eles:

Variáveis – o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos e quantas;

Invariáveis – que, quem e onde.

Por exemplo:

  • As flores das quais falei são amarelas.
  • A cidade onde você esteve é encantadora.
  • O anel cujo dono eu ainda não sei é de ouro.

Atenção: o uso do pronome “cujo” sempre concorda com o termo posterior, apesar de fazer uma retomada do anterior. No último exemplo, “cujo” concorda com o substantivo “dono”, mas retoma o substantivo “anel”.

Pronomes indefinidos

Os pronomes indefinidos referem-se à terceira pessoa do discurso de forma indefinida e genérica, podendo (variáveis) ou não (invariáveis) se flexionarem em gênero e número.

São eles:

Variáveis – Algum(ns), alguma(s), nenhum(ns), nenhuma(s), todo(s), toda(s), outro(s), outra(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), certo(s), certa(s), vário(s), vária(s), quanto(s), quanta(s), tanto(s), tanta(s), qualquer, quaisquer, qual, quais, um(ns), uma(s);

Invariáveis – Algo, tudo, nada, quem, alguém, ninguém, outrem, cada, que.

Por exemplo:

  • Ele tem algo para você.
  • Ninguém sabia de nada.
  • Para mim serve qualquer um.

Erros comuns

Com tantas classificações, é comum acabar se confundindo no emprego dos pronomes nas frases. Confira, a seguir, os erros mais comuns para você evitar e garantir boas notas em provas, redações e vestibulares. 

Uso pronomes do caso reto como objeto da frase

Os pronomes pessoais do caso reto nunca ocupam a posição de complemento de verbo. Eles apenas conjugam verbos e, justamente por isso, cumprem a função de sujeito em uma oração.

Por exemplo:

  • Convenci ela a ficar.
  • Encontrei ele no restaurante.
  • João representou eu na festa de aniversário.

Nas frases acima, os pronomes “ela”, “ele” e “eu” não se referem ao sujeito da ação e, portanto, não podem ser utilizados como pronomes pessoais do caso reto. A forma correta é utilizando os pronomes pessoais do caso oblíquo “a”, “o” e “me”.

Ambiguidades com pronomes possessivos

No caso dos pronomes possessivos, algumas formas flexionadas (especialmente as da 3ª pessoa do singular e do plural) podem causar confusão.

Por exemplo:

  • Ana ensinou Carlos a usar o seu computador – computador de Ana ou de Carlos?
  • Assim que encontrou João, Manuel comentou do seu resultado na audiência – resultado de João ou de Manuel?
  • Mariana pegou o seu carro e foi para Jundiaí – carro da Mariana ou o meu carro?

Para evitar esses tipos de ambiguidade, é indicado utilizar “dele, dela, deles, delas” à frente do substantivo.

Ficaria assim:

  • Ana ensinou Carlos a usar o computador dele.
  • Assim que encontrou João, Manuel comentou do resultado da audiência dele.
  • Mariana pegou o carro dela e foi para Jundiaí.

Uso de pronomes demonstrativos 

caso, a primeira pessoa do discurso. Também podem ser utilizados pelo tempo presente do discurso ou de algo que será mencionado posteriormente.

Por exemplo:

  • Este livro é meu.
  • Este tem sido o melhor ano da minha vida.
  • Minha opinião é esta: não concordo.

Os pronomes “esse(s), essa(s), isso” são utilizados pela proximidade da pessoa com quem se fala – no caso, a segunda pessoa do discurso – ou de algo pouco distante. Também podem ser utilizados pelo tempo passado ou futuro próximo do discurso ou de algo que já foi mencionado no discurso.

Por exemplo:

  • Esse batom que você pegou é da Suzana.
  • Nesse ano vou visitar minha mãe em Brasília.
  • Não concordo com isso que você falou.

Os pronomes “aquela, aquele e aquilo” são utilizados pela proximidade da pessoa de quem se fala – no caso, a terceira pessoa do discurso – ou de algo bastante distante. Também podem ser utilizados pelo tempo passado distante.

Por exemplo:

  • Aquela blusa no varal ainda não está seca.
  • Aqueles tempos eram ótimos.

“Eu” e “mim”

Se o pronome exerce a função de sujeito do verbo, usa-se o pronome “eu”. Se o pronome não exerce a função de sujeito e é um complemento do discurso, usa-se o pronome “mim”.

Por exemplo:

  • Você fez este café para mim?
  • Eu gostei bastante do resultado.
  • Tinham muitas tarefas para eu realizar.

Sendo assim, a palavra “mim” jamais deve acompanhar verbos, evitando frases como “Tinham muitas tarefas para mim realizar”.

Leia mais: Formação de palavras: quais são os processos e exercícios

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