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Bolsa de estudo

Estudar fora – Quanto custa uma bolsa gratuita?

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O preço para estudar de graça: agências brasileiras garantem bolsas

de estudo em universidades americanas, mas preço do serviço pode chegar

a R$ 8 mil.

Conseguir uma bolsa de

estudos em uma universidade norte-americana custa caro (e muito),

dependendo do caminho que o estudante escolher percorrer para obtê-la.

Pode parecer estranho, mas há empresas que garantem a obtenção de

bolsas de estudos nas universidades americanas cobrando até R$ 8 mil.

Funciona

assim: o aluno quer estudar fora, mas não pode pagar. Então procura uma

dessas agências, fornece seu perfil, seus dados acadêmicos e descreve

suas habilidades esportivas (se for o caso). Com todo o currículo do

aluno, a agência busca as instituições que possam servir para o

estudante e que sejam viáveis para ele, de acordo com suas notas no

ensino médio e domínio de inglês.

Como uma consultoria, as

agências assessoram o aluno sobre como obter o visto de estudante, como

estudar e fazer os exames necessários (o SAT – Scholastic Aptitude Test

–, exame de inglês e matemática exigido para ingressar no ensino

superior dos EUA; e o Toefl – Test of English as a Foreign Language –,

prova de proficiência na língua inglesa) e faz as inscrições para os

processos seletivos.

“O Daquiprafora possui coordenadores

específicos para cada área e que estudaram em universidades nos Estados

Unidos com bolsas de estudos. Os coordenadores têm amplo conhecimento

sobre os processos de obtenção de bolsas de estudos e applications

[processo de seleção] em universidades”, afirma a empresa em seu site.

O principal foco das agências são as bolsas esportivas, mas quase todas

têm também programas voltados para bolsas apenas acadêmicas.

No

fim do processo, que dura até um ano, vem o resultado do trabalho da

empresa: as ofertas de bolsas de estudo das universidades. A

Daquiprafora garante que o estudante receba até cinco propostas de

universidades diferentes (com descontos entre 30% e 70%), e cobra de R$

5 mil para esportistas a R$ 8 mil para bolsa acadêmica simples. Segundo

a empresa, cerca de 130 de seus estudantes-clientes conseguiram US$ 22

milhões em bolsas de estudo só em 2007, mas no caso de o aluno ficar

sem proposta, a empresa promete continuar inscrevendo-o nos processos

seguintes, até que uma oportunidade apareça.

A empresa americana

Idea (International Doorway to Education and Athletics), que opera no

Brasil e em outros 14 países, oferece o mesmo tipo de serviço, mas

promete muito mais bolsas (até 15 ofertas por estudante) por menos

dinheiro. “Parece fácil demais, mas os resultados são realmente bons.

Claro que não é barato, porque dá muito, muito trabalho”, justifica

Inês Braghini, umas das representantes da empresa para países lusófonos.

A

Idea cobra preços mais baixos: os programas esportivos custam US$ 3 mil

e os acadêmicos, US$ 2 mil. Porém, assim como o Daquiprafora, não estão

incluídos passagens, custos para vistos, despachante ou qualquer outra

despesa extra. O custo da tradução de documentos (cerca de R$ 200),

inscrição no Toefl (US$ 175), inscrição nas universidades (US$ 50 em

média) e passagens aéreas ficam por conta dos estudantes.

Bolsas de Estudos no Exterior

O

estudante Artur Silva de Oliveira, 21, trocou a UnP (Universidade

Potiguar, em Natal, Rio Grande do Norte) e o time de futebol juniores

do ABC pela ENMU (Eastern New Mexico University, em Portales, Novo

México, EUA) sem a ajuda de ninguém. “Entrei em contato com os técnicos

da universidade e um deles me chamou”, afirma Artur. Resumindo assim

parece simples, mas não foi.

Artur conta que mandou e-mails “num

inglês erradão” para técnicos de 450 universidades. Setenta

responderam, mas só uma – a Oklahoma Baptist University, em Shawnee,

Oklahoma – aceitava estudantes como ele, que não sabiam falar inglês.

“Fui assim mesmo e fiquei estudando a língua na própria universidade

por um ano, até entrar no curso de sistemas de informação”, diz. O

custo para ele era de US$ 800 por ano – de um total de US$ 12 mil.

A

bolsa de estudo no exterior cobria 93% dos custos, mas jogando na liga local (como

meia-esquerda, mesma posição que ocupava no ABC de Natal) ele conseguiu

transferência para a ENMU (Eastern New Mexico University) com bolsa

total. A anuidade da sua nova faculdade é de US$ 16 mil.

“É a

melhor coisa a fazer. Todas as faculdades dos Estados Unidos mantêm

hoje em dia [um canal de] contato. Se era uma coisa que eu poderia

fazer, eu iria fazer, não precisava pagar para ninguém”, afirma. “Eu

cheguei a procurar essas empresas, mas era muito caro e eu ainda teria

que arcar com as despesas de ir para São Paulo”, completa.

Rafael

Madruga, 19, estudante e jogador de tênis, discorda. Ao concluir o

ensino médio, ele foi embora para a Belmont College, em Nashville, EUA,

com a ajuda da Daquiprafora. E aprovou. “Procurei o serviço deles em

setembro [de 2007]. Estudei o que me indicaram, fiz os testes, gravei

vídeos jogando e entreguei para a agência”, conta. Em janeiro, havia

quatro propostas de bolsa.

Ao todo, ele gastou R$ 6,5 mil (R$ 5

mil para o Daquiprafora e o resto nas outras despesas, como visto e

tradução de documentos). “Sozinho é muito difícil conseguir ser visto,

falar com os técnicos. Eu achei a relação custo-benefício muito boa”,

avalia. “Consegui uma universidade forte no ensino e no esporte”,

comemora.

Mas e se eu pagar e ficar sem bolsa? No caso da Idea,

a possibilidade está prevista em contrato. A empresa diz considerar

remotíssima a chance de alguém acabar sem bolsa, mas o contrato prevê

devolução do dinheiro se isso acontecer. Caso o estudante consiga a

bolsa, mas não o visto, o dinheiro também é devolvido.

Maura

Leão, diretora de operações da Belta (associação que reúne empresas de

turismo educacional e intercâmbio) aconselha os estudantes que estejam

buscando esse tipo de serviço. “Não há nada de errado em prestar esse

tipo de consultoria. Se a pessoa conhece realmente o sistema, eu acho

justo. O que o estudante deve checar é se realmente a empresa sabe o

que está fazendo, como as coisas funcionam e se tentar sozinho, no seu

caso, não é mais vantajoso”, diz.

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