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Exercícios de Parnasianismo

25 de setembro de 2015
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Escrito porRedação

Parnasianismo foi um movimento literário que surgiu na segunda metade do século XIX, na França, e se espalhou pela Europa e América. Os parnasianos valorizavam a forma poética e a objetividade, rejeitando o sentimentalismo romântico.

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Eles buscavam a perfeição estilística, utilizando linguagem precisa e métrica rigorosa. A natureza, a mitologia e a História eram temas frequentes em suas obras, que celebravam a arte pela arte, distanciando-se da preocupação social ou política. Vamos fazer alguns exercícios, especialmente sobre o parnasianismo no Brasil?

Exercícios

1 – (UEL) O Parnasianismo brasileiro foi um movimento.

a) Poético do final do século XIX e início do século XX.

b) Lítero-musical do final do século XVIII e início do século XIX.

c) Poético do final do século XVIII e início do século XIX.

d) Teatral do final do século XX.

e) Lítero-musical do início do século XX.

2 – (UFPE) É incorreto afirmar que, no Parnasianismo:

a) a natureza é apresentada objetivamente;

b) a disposição dos elementos naturais (árvores, estrelas, céu, rios) é importante por obedecer a uma ordenação lógica;

c) a valorização dos elementos naturais torna-se mais importante que a valorização da forma do poema;

d) a natureza despe-se da exagerada carga emocional com que foi explorada em outros períodos literários;

e) as inúmeras descrições da natureza são feitas dentro do mito da objetividade absoluta, porém os melhores textos estão permeados de conotações subjetivas.

3 – (FESP) Com relação ao Parnasianismo, é correto afirmar:

a) É sentimentalista;

b) Assume uma visão crítica da sociedade;

c) Seus autores estiveram sempre atentos às transformações do final do século XIX e início do seguinte;

d) O seu traço mais característico é o endeusamento da forma;

e) Seu poeta mais expressivo, Olavo Bilac, defendeu um retorno à arte barroca.

4 – (UCSAL) Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira são representantes de uma mesma escola literária. Assinale a alternativa cujos versos exemplificam as características dessa escola.

a) A noite caiu na minh’alma,

fiquei triste sem querer.

Uma sombra veio vindo,

veio vindo, me abraçou.

Era a sombra de meu bem

que morreu há tanto tempo.

b) Dorme.

Dorme o tempo que não podias dormir.

Dorme não só tu,

Prepara-te para dormir teu corpo e teu amor contigo.

c) Quantas vezes, em sonho, as asas da saudade

Solto para onde estás, e fico de ti perto!

Como, depois do sonho, é triste a realidade!

Como tudo, sem ti, fica depois deserto!

d) Pálida, à luz da lâmpada sombria,

Sobre o leito de flores reclinada,

Como a lua por noite embalsamada.

Entre as nuvens do amor ela dormia!

e) Nas horas da noite, se junto a meu leito

Houveres acaso, meu bem, de chegar,

Verás de repente que aspecto risonho

Que torna o meu sonho,

Se o vens bafejar!

5 – (PUC-MG) A QUESTÃO ABAIXO ESTÁ RELACIONADA AO ROMANCE O ENCONTRO MARCADO, DE FERNANDO SABINO.

A QUESTÃO ABAIXO REMETE AO POEMA “A CAVALGADA”, DE RAIMUNDO CORREIA, CITADO EM O ENCONTRO MARCADO:

A lua banha a solitária estrada…

Silêncio!… Mais além, confuso e brando,

O som longínquo vem-se aproximando

Do galopar de estranha cavalgada.

São fidalgos que voltam da caçada;

Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.

E as trompas a soar vão agitando

O remanso da noite embalsamada…

E o bosque estala, move-se, estremece…

Da cavalgada o estrépito que aumenta

Perde-se após no centro da montanha…

E o silêncio outra vez soturno desce…

E límpida, sem mácula, alvacenta

A lua a estrada solitária banha…

A lua banha a solitária estrada…

Silêncio!… Mais além, confuso e brando,

O som longínquo vem-se aproximando

Do galopar de estranha cavalgada.

São fidalgos que voltam da caçada;

Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.

E as trompas a soar vão agitando

O remanso da noite embalsamada…

E o bosque estala, move-se, estremece…

Da cavalgada o estrépito que aumenta

Perde-se após no centro da montanha…

E o silêncio outra vez soturno desce…

E límpida, sem mácula, alvacenta

A lua a estrada solitária banha…

Todos os traços são próprios do Parnasianismo e ocorrem no poema acima, EXCETO:

a) apreço por poemas de forma fixa, como o soneto.

b) atmosfera mística, de contornos indefinidos.

c) exaltação da vida, dos jogos, do prazer.

d) paisagem exterior, rica de plasticidade.

e) riqueza de ritmos e nobreza vocabular.

6 – (FMU) Rio Abaixo

Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga…

Quase noite. Ao sabor do curso lento

Da água, que as margens em redor alaga,

Seguimos. Curva os bambuais o vento.

Vivo há pouco, de púrpura sangrento,

Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga

A derradeira luz do firmamento…

Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga,

Um silêncio tristíssimo por tudo

Se espalha. Mas a lua lentamente

Surge na fímbria do horizonte mudo:

E o seu reflexo pálido, embebido

como um gládio de prata na corrente,

Rasga o seio do rio adormecido.

Olavo Bilac

Lendo o poema, não é difícil perceber tratar-se do estilo de época do

a) arcadismo

b) romantismo

c) parnasianismo

d) simbolismo

e) modernismo

7 – (FMU) Rio Abaixo

Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga…

Quase noite. Ao sabor do curso lento

Da água, que as margens em redor alaga,

Seguimos. Curva os bambuais o vento.

Vivo há pouco, de púrpura sangrento,

Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga

A derradeira luz do firmamento…

Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga,

Um silêncio tristíssimo por tudo

Se espalha. Mas a lua lentamente

Surge na fímbria do horizonte mudo:

E o seu reflexo pálido, embebido

como um gládio de prata na corrente

Rasga o seio do rio adormecido.

Olavo Bilac

Bilac sobressaiu-se entre os poetas de seu tempo e, mesmo, da Literatura Brasileira. É dele também

a) Esbraseia o Ocidente na agonia

O sol… Aves em bandos destacados,

b) Olha estas velhas árvores, mais belas

Do que as árvores novas, mais amigas.

c) Se a cólera que espuma, a dor que mora

N’alma, e destrói cada ilusão que nasce…

d) Ó formas alvas, brancas, formas claras

de luares, de neves, de nebrinas!…

e) Quando Ismália enlouqueceu,

Pôs-se na torre a sonhar…

8 – (PUC-RS) “Tu, artista, com zelo, Esmerilha e investiga! Níssia, o melhor modelo Vivo, oferece, da beleza antiga. Para esculpi-la, em vão, árduos, no meio. De esbraseada arena, Batem-se, quebram-se em fatal torneio, Pincel, lápis, buril, cinzel e pena.” […]

O trecho evidencia tendências ___________ , na medida em que ______________ o rigor formal e utiliza-se de imagens _____________.

a) Românticas/ neutraliza/ abstratas

b) simbolistas/ valoriza/ concretas

c) parnasianas/ exalta/ mitológicas

d) simbolistas/ busca/ cotidianas

e) parnasianas/ evita/ prosaicas

9 – (PUC-RS) Vila Rica

“O ouro fulvo do ocaso as velhas casas cobre;

Sangram, em laivos de ouro, as minas, que a ambição

Na torturada entranha abriu da terra nobre:

E cada cicatriz brilha como brasão

[…]

Como uma procissão espectral que se move …

Dobra o sino… Soluça um verso de Dirceu …

Sobre a triste Ouro Preto o ouro dos astros chove.”

O poema, pertencente ao autor de “Profissão de Fé”, não segue rigidamente o padrão ___________ no que se refere à ___________.

a) romântico / idealização do mundo

b) simbolista / busca do eu profundo

c) parnasiano / alienação dos problemas sociais

d) simbolista / inteligibilidade sintática

e) parnasiano / sonoridade dos versos

10 – (PUC-MG)

“Estranho mimo aquele vaso! Vi-o,

Casualmente, uma vez, de um perfumado

Contador sobre o mármor luzidio,

Entre um leque e o começo de um bordado.”

Trecho do poema em destaque é parnasiano. Ele revela um poeta:

a) distanciado da realidade.

b) engajado.

c) crítico.

d) irônico.

e) informal.

Gabarito:

1-a 2-c 3-d 4-c 5-b 6-c 7-b 8-c 9-c 10-a

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