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Dicas

Vestibular sem estresse

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Depois

horas e horas de estudo, de preparo e dedicação, está chegando a hora

do vestibular. Para a maioria, um desafio. Para outros, um verdadeiro

“bicho de sete cabeças”. A concorrência é grande, a preparação para

quem vai prestar vestibular não é mole. A cada ano, aumenta o número de

inscritos. Melhora também é a qualidade dos candidatos. Ou seja, para

passar no vestibular é necessário planejamento, estudo e tranqüilidade.

Uns

exageram na dose de estudos, outros deixam para a última hora e há

aqueles que se rendem à ansiedade e falham na hora da prova. O Diário

do Nordeste conversou com psicólogos, educadores, universitários,

coordenadores de pré-vestibular e de escolas de Ensino Médio e dá

algumas dicas de como melhor se preparar e, mais do que isso, se dar

bem na hora dos exames sem estresse.

Em uma coisa, todos

concordam: para prestar um bom vestibular e conseguir êxito, algumas

questões são importantes a serem levadas em conta no momento da

preparação: não adianta agora recuperar o tempo perdido, como por

exemplo: “eu passei o tempo inteiro sem estudar e agora faço um

intensivão”. O importante é ter um método de estudo, ter metas para

cumprir, tirar proveito dos seus pontos fortes e investir neles e

tentar melhorar nos pontos mais fracos.

O vestibular realmente é

um grande desafio. Ter medo de esquecer a matéria na hora H, ficar

ansioso com o teste é normal, mas essa ansiedade em excesso poderá

atrapalhar seus estudos e seu desempenho no momento dos testes.

A

coordenadora do curso de Psicologia da Universidade de Fortaleza

(Unifor), Patrícia Passos, conta que tem um exemplo dentro de casa. Seu

filho irá prestar vestibular para Medicina na Universidade Federal do

Ceará (UFC) pela segunda vez. “Ele mesmo se cobra muito e isso é comum

especialmente para quem não passou na primeira vez. A pressão é

redobrada”.

Um ponto, recomendado por ela, é, se possível, o

aluno buscar um programa de orientação profissional. “Ele não oferece

apenas a orientação para quem tem dúvidas, ensina a relaxar e obter

bons resultados”.

Para a especialista, não adianta estudar,

estudar e estudar, sem uma pausa de, pelo menos, um dia na semana. “A

parada evita o esgotamento físico e mental do aluno. O estresse pode

comprometer o rendimento durante a prova e derrubar o candidato bem

preparado”.

Outra orientação dada por ela é combater o

descontrole emocional na hora das provas. Para Patrícia, saber lidar

com isso é fundamental. “Se a pressão começa a influenciar seu

rendimento, o melhor é parar, respirar profundamente, buscar o

reequilíbrio e voltar aos quesitos do teste”.

A assistente de

coordenação pedagógica do Colégio Santo Inácio, Naiara Carvalho,

observa que a satisfação para a sociedade em ser aprovado de primeira

vez e em cursos com “status” mais aceitos é outro ponto que dificulta a

vida dos candidatos. “O aluno deve focar naquilo que ele quer e não o

que a família deseja e sonha para os filhos”.

Para Naiara, assim

como para a psicóloga Patrícia Passos, as três palavras que resumem um

candidato preparado são: estudo, segurança e controle”.

A

presidente da Coordenaria de Concursos do Vestibular (CCV)da UFC, Maria

de Jesus de Sá Correa, indica ao candidato que a preparação não se

limita apenas à sala de aula ou horas de estudos em casa.

É

importante saber, por exemplo, com dias de antecedência, o local onde

fará as provas, organizar material a levar, como canetas transparentes

azuis, documentos e água ou barra de cereal. “Vestir roupas leves e

calçados confortáveis também contam na hora do vestibular”.

FICAR LIGADO

Entender o enunciado da questão é problema

Uma

das grandes dificuldades dos alunos, segundo os professores de escolas

públicas e privadas, é que eles, muitas vezes, nem sequer entendem o

enunciado da questão. “Isso é comum, especialmente quando se trata de

um tema histórico ou de cálculo matemático”, afirma a educadora Maria

Barbosa dos Santos. Ela ensina que, lendo e entendendo o que a questão

pede vale quase 80% do quesito. “É preciso ficar ligado, não se

desconcentrar pensando que a disciplina é difícil, que você não irá nem

tentar responder”.

A educadora ressalta que essa atenção começa

ainda na hora da preparação. Segundo ela, na hora dos estudos em casa

ou na escola, é seguir o exemplo de uma madre superiora, que não atende

ninguém durante sua reza. “Ela se isola do mundo para concentrar-se na

oração”.

Por isso, cuide do seu ambiente de estudo. Mantenha-se

isolado e avise a todos em casa: “vou estudar”. Isto quer dizer que

você não atenderá a telefone e amigos durante esse período.

Uma

dica do professor José Aparecido Menezes é não ficar preso aos livros.

Segundo ele, a biblioteca da escola já não é mais a única fonte para o

estudante que deseja se aprofundar ou tirar dúvidas dos assuntos

tratados em sala de aula.

Cada vez mais, orienta, os meios

tecnológicos invadem a mesa de estudos, ampliando as possibilidades de

interação entre alunos e professores e auxiliando no aprendizado.

“Busque a Internet como fonte e interaja com outros alunos”.

O

vestibulando deve dialogar com os pais para que eles compreendam e

respeitem suas decisões. Uma recomendação é que não haja promessas de

ambos os lados (por exemplo, o compromisso de ganhar um carro com a

aprovação no concurso é um fator de ansiedade).

De acordo com a

psicóloga Selma Câmara, ninguém conta com o fracasso e quem, como os

alunos de escolas privadas, tem investimento alto, sequer imagina que

algo possa sair dos planos. “O exame por si só já é fator de pressão e

qualquer coisa a mais só serve para piorar”.

ESFORÇO

Maratona para UFC, Unicamp e USP

A

rotina da estudante Paula Chinelaco, de 17 anos, não é moleza. Seu

desafio não é apenas concorrer para a Faculdade de Direito da

Universidade Federal do Ceará (UFC). A garota quer ir além e prestará

vestibular para as faculdades do mesmo curso nas universidades Estadual

de Campinas (Unicamp) e de São Paulo (USP).

As provas da

primeira fase da UFC e Unicamp serão no mesmo dia, em horários

diferentes: pela manhã, a federal do Ceará e à tarde, a instituição

paulista. Antes disso, nos dias 3 e 4 de outubro, fará as provas do

Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Não tenho medo de cansaço,

minha cabeça está focada nesses exames”.

Na preparação, uma

verdadeira maratona de estudos: acorda às 5 horas, entra em sala de

aula do 3º ano do Colégio Santa Cecília às 7 horas, onde passa seis

horas. Nas tardes de quarta e quinta-feiras, volta ao colégio para

aulas de aprofundamento nas disciplinas que enfrenta maiores

dificuldades: História e Português. Nos dias que não está tendo aulas

de reforço, estuda a tarde toda, entrando pela noite. São quase 12

horas de estudos diários.

Paula não é a única a tentar cursos de

universidades de outros Estados. Pedro Henrique Xavier de Azevedo, de

16 anos, farás as provas para Relações Internacionais da Universidade

Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e USP, que usará as notas do Enem para

compor sua primeira fase de aprovados. “Aposto nisso para ir estudar em

São Paulo, onde, acredito, estão as melhores chances de mercado para a

minha área”, diz.

Seu tempo de estudo é de 14 horas por dia.

Mesmo assim, não dispensa sair com os amigos e parentes nos domingos.

“Até Deus fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo. Sem essa

parada, não agüento a puxada da semana”. Na torcida e apoio, seus pais,

Hélio e Maria de Lourdes, afirmam que não influenciaram na escolha do

filho pela profissão. “Deixamos Pedro à vontade para escolher o seu

caminho. Não adianta demonstrar nossa ansiedade”.

MEDICINA/UFC E DIREITO/UNIFOR

Experiências de quem foi aprovado

“Um

sonho realizado”, afirma a aluna do primeiro semestre da Faculdade de

Medicina da UFC, Clara Mota Candal Pompeu, de 17 anos. Mesmo por

telefone, ao conceder a entrevista, ela não esconde a alegria de ter

superado o desafio do vestibular para uma das faculdades mais

concorridas do Estado.

Para enfrentar e vencer a concorrência de outros candidatos, ela conta que focou seu objetivo desde o 1º ano do Ensino Médio.

Sua

rotina, no 3º ano, foi: escola das 7 às 13 horas, duas vezes por

semana, curso de reforço direcionado para Biologia e Química – provas

específicas para candidatos ao curso de Medicina – e nos outros dias,

estudar em casa a partir das 14h30. “É importante conciliar tudo, senão

fica difícil”, diz.

O dia-a-dia de João Antonilson de Sousa

Filho, 22 anos, foi diferente. Como ele trabalha no período da manhã,

os estudos ficaram para os períodos da tarde e noite. João concorreu

para Direito na Universidade de Fortaleza (Unifor) e hoje, no primeiro

semestre, lembra das dificuldades na preparação para o vestibular.

“Foram dias difíceis, de muita dedicação, firmeza e determinação. Tinha

hora que dormia em cima dos livros”.

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