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Matemática financeira sem mistério com gráficos que qualquer vestibulando entende

Números digitais representando cálculos de matemática financeira

Quando os estudantes chegam no momento de aprender matemática financeira, aqueles que não estão inclinados a seguir a área de exatas e não se dão muito bem com números costumam se assustar, mas a verdade é que ela está presente no nosso dia a dia e, quanto mais entendermos esse assunto, melhor conseguimos lidar com o nosso dinheiro.

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Entender matemática financeira não serve apenas para passar em provas de vestibular. Esses conceitos são ferramentas práticas que ajudam desde o controle das contas pessoais até a tomada de decisões importantes, como fazer um financiamento, escolher uma aplicação ou até analisar se uma promoção realmente vale a pena. Muitas vezes, quem ignora esse conhecimento acaba gastando mais do que deveria sem perceber.

Conceitos como juros e variação percentual, que caem em qualquer prova de vestibular, são os mesmos usados para entender, por exemplo, se uma moeda digital valorizou ou desvalorizou em determinado período. Nesse artigo, vamos relacionar a matemática financeira que aprendemos na escola com o mercado de criptomoedas.

Isso também mostra como a escola e o mercado de trabalho estão mais conectados do que parecem. O que antes era visto apenas como uma obrigação escolar hoje pode se transformar em um diferencial competitivo: quem entende como funcionam os juros e sabe interpretar gráficos tem mais chances de investir melhor e evitar armadilhas financeiras.

Cálculo de juros e porcentagem

Os conceitos básicos de juros e porcentagem ajudam a entender se um investimento está rendendo ou não. Juros nada mais são do que o custo do dinheiro com o passar do tempo: quando você aplica um valor, ele cresce mensalmente ou anualmente, assim como quando fazemos um empréstimo, que possui um valor adicional correspondente, normalmente mês a mês. Existem dois tipos principais de cálculo de juros:

  • Variação percentual: é o cálculo mais simples e direto, que mede a diferença percentual entre o valor final e o inicial em determinado período.
  • Juros simples: crescem sempre em cima do valor inicial. Exemplo: se você investe R$1.000 e tem um rendimento de 10% ao ano, calculado em juros simples, no final de 1 ano você terá R$1.100, no segundo ano R$1.200 e assim por diante.
  • Juros compostos: os mais comuns em investimentos e também em dívidas, porque aqui o crescimento do valor do juros cai em cima do que já foi aumentado e não do valor inicial igual ao juros simples. O valor que aumenta em cada período é incorporado ao valor inicial, e o cálculo passa a ser “juros sobre juros”: no mesmo exemplo, investindo R$ 1.000 a 10% ao ano, esse dinheiro renderia R$ 100 no primeiro ano, mas no segundo seria R$ 110, porque os 10% incidem sobre R$ 1.100, e não mais sobre R$ 1.000.

É por isso que dizemos que as dívidas crescem exponencialmente, especialmente as do cartão de crédito, porque a maioria delas são calculadas com juros compostos!

Uma forma simples de visualizar a diferença entre juros simples e compostos é pensar em uma bola de neve. Nos juros simples, ela desce a montanha sempre do mesmo tamanho. Já nos compostos, cada volta faz a bola ficar maior, acumulando cada vez mais neve, e esse efeito é exatamente o que acontece com dívidas mal administradas ou, no lado positivo, com investimentos bem aplicados.

A Binance é uma corretora de moedas digitais que mostra na prática a variação percentual dos ativos, inclusive em forma de gráfico. Vamos mostrar um exemplo hipotético desse cálculo a seguir, mas se quiser consultar o preço real, atualizado, de todas as criptomoedas, é só clicar no link.

Na plataforma, os gráficos apresentam de forma clara não só a evolução dos preços, mas também indicadores que facilitam a compreensão até para quem nunca estudou finanças em profundidade. Linhas coloridas, setas de tendência e porcentagens já calculadas ajudam o usuário a enxergar rapidamente se houve valorização ou queda. É como transformar fórmulas complexas em uma leitura visual acessível para qualquer estudante ou investidor iniciante.

Matemática financeira e as criptomoedas

Os conceitos básicos de juros e porcentagem ajudam a entender se um investimento está rendendo ou não. No caso das criptos, a variação percentual funciona da mesma forma: Imagine que você compra uma moeda por R$ 100.000 e, depois de um tempo, ela chega a R$ 110.000; para calcular a valorização, basta usar a fórmula de variação percentual (Preço Final – Preço Inicial) / Preço Inicial * 100 × 100), que nesse caso dá um total de 10% de valorização.

Esse é o mesmo tipo de raciocínio que você usa em provas quando calcula aumento de preços, descontos ou crescimento populacional.

Quando você olha para o gráfico de preços de uma cripto, está lidando com variação percentual: quanto o ativo subiu ou caiu em relação a um ponto inicial. Quando participa de produtos como staking ou Binance Earn, está lidando com juros compostos, já que os rendimentos recebidos são reinvestidos automaticamente, aumentando a base de cálculo para os ganhos futuros.

Esse é só um exemplo básico considerando a variação de preço. O cálculo para entender lucros e perdas no mercado de criptos também tem que levar em conta as taxas de aquisição e, nesse caso, a conta fica mais complexa!

Artigo em parceria com a Omni Calculator

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