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Geografia

A RIQUEZA NO BRASIL

30 de março de 2008
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Escrito porRedação

Mais brasileiros ganham acima de R$ 1 milhão por ano fora do eixo Rio-SP. Cresce o número de ricos no Nordeste, no Centro-Oeste e no Norte; mudança faz empresas de luxo traçarem novos planos e estratégias.

Mais Milionários<!–


Aquecimento Global
imagem: http://br.geocities.com/sousaraujo


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Levantamento inédito feito pela Receita Federal a pedido da Folha revela que o número de milionários brasileiros cresceu 64%, entre 2000 e 2003, chegando a 18.541 pessoas, porém estes dados não estão atualizados, Segundo a consultoria americana The Boston Consulting Group (BCG), existem 130 mil milionários no Brasil, sete vezes o número declarado à Receita Federal.

Os brasileiros são os mais ricos da América Latina com fortuna conjunta estimada em US$ 573 bilhões, mais da metade do PIB nacional. É o que mostrará o novo relatório do grupo americano que sairá em setembro.

A Pulverização da Riqueza

A novidade no levantamento é que, pela primeira vez, o mapa da riqueza no país mostra a pulverização das grandes fortunas.

Entre os dez Estados que registraram maior crescimento no número de milionários, três são do Centro-Oeste (MT, MS, GO), três do Nordeste (AL, MA e RN), dois do Norte (RO e TO), outro do Sul (SC) e um do Sudeste (ES).

Entre 2000 e 2003, quadruplicou o grupo dos rondonienses que ganharam mais de R$ 1 milhão, passando de 8 para 32. O único Estado que registrou queda foi o Acre, que tinha nove e passou para cinco. Em Roraima, o grupo dos milionários não recebeu integrantes no período considerado.

À procura dos mais ricos

As empresas acompanham essas mudanças há anos. Antes de lançarem seus produtos, elas costumam encomendar pesquisas para avaliar o poder aquisitivo dos consumidores de uma região.

“Esses indicadores são estratégicos para os negócios”, diz Gisele Lupiani, gerente do instituto Ipsos, um dos mais conceituados. Para as marcas de luxo, esses números não bastam. Na hora de atacar praças fora do eixo Rio-São Paulo, elas também contratam consultorias especializadas. A líder MCF acompanhou a movimentação de 60 dessas marcas e preparou um estudo no início deste ano sobre seus planos de expansão.

Marcas Famosas

Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Florianópolis são as cidades que receberão mais lojas neste ano. Em Recife, a butique Dona Santa é o palácio do luxo do Nordeste, atendendo clientes de diversos Estados. A loja de 1.600 m2 vende Prada, Ferragamo, Ermenegildo Zegna, Dolce&Gabanna, Armani, Chloé, entre outras.

O Poder de Compra

Segundo Juliana Santos, uma das proprietárias, as bolsas da nova coleção da Prada chegaram na quarta-feira da semana passada. Quinze foram vendidas e há fila de espera de 30 interessadas.

O preço por unidade: R$ 7.000. A Swarovski, conhecida por seus cristais, está abrindo lojas em Porto Alegre e em Curitiba. Louis Vuitton escolheu Brasília e já está mirando Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Salvador. Ziza Meneses, supervisora da Salvatore Ferragamo, afirma que o público com mais apetite para as compras está no Centro-Oeste e no Nordeste.

“Antes ele ia comprar em São Paulo e no Rio de Janeiro”, diz Christian Hallot, embaixador da H. Stern no Brasil. “Agora as marcas estão mais próximas desses clientes.”

Empreendimentos Imobiliários

Os empreendimentos imobiliários fora do eixo Rio-São Paulo são outro termômetro dessa pulverização. Segundo a Gafisa, apartamentos de R$ 1 milhão em Manaus, Cuiabá (MT), Belém, Fortaleza, Recife e Salvador costumam esgotar seis meses após o lançamento.

“O luxo deixou de ser ostentação e virou necessidade”, diz Antonio Ferreira, diretor da construtora. E é isso o que faz girar o motor desse negócio que movimenta US$ 200 bilhões por ano no mundo. Os outros US$ 200 bilhões são garantidos pelas vendas aos ultramilionários, que pagam pequenas fortunas pelo supra-sumo da exclusividade.

Empreendimentos comerciais – SP terá três novos shoppings de luxo

Em São Paulo, três novos empreendimentos na zona sul da cidade vão intensificar a concentração de shoppings de luxo naquela área. O Cidade Jardim deve ser inaugurado em março do próximo ano, e o Parque JK e o Vila Olímpia, em 2009, o que provoca dúvidas sobre se a cidade comporta tantos empreendimentos para a classe A.

A área já tem nomes de peso, como o Iguatemi -da Iguatemi Empresa de Shopping Centers, que tem o Market Place e banca a construção do Parque JK com a construtora WTorre- e o Eldorado, da Multiplan, que tem o Morumbi e vai construir o Vila Olímpia com o grupo Victor Malzoni, empreendedor do Pátio Higienópolis

Ranking mundial

Para ter idéia do poderio financeiro dos brasileiros, entre 2000 e 2005, período mais recente da pesquisa, o país saltou da 18ª posição para a 14ª no ranking dos países com mais milionários. Na comparação com as nações em desenvolvimento, o Brasil deixou para trás a Índia e a Rússia, perdendo apenas para a China.

Fatores

Vários fatores explicam a velocidade de expansão das fortunas brasileiras. Nos últimos anos, a economia estabilizou-se. A inflação continua sob controle, as dívidas nacionais estão equacionadas e isso deixou os brasileiros confiantes para aplicar suas reservas. Resultado: o mercado financeiro nunca esteve tão aquecido.

Como a venda de ações levou mais recursos para as empresas, elas aceleraram a produção, fazendo a economia crescer. Também contaram o enfraquecimento do dólar e a alta dos preços das commodities -principalmente grãos e minérios. O setor do agronegócio foi um dos que mais geraram milionários, principalmente no Centro-Oeste.

Mais milionários , mesma distribuição de renda

Além disso, os poucos que participam da pesquisa costumam diminuir em 25% o valor de seus ganhos e bens. É o que afirma Gabriel Ulyssea, do Ipea. “Eles temem por sua segurança.” Há outra preocupação: ao depreciar os bens, querem pagar menos impostos.

Estudos do Ipea indicam que, apesar dessa depreciação, os dados da desigualdade de renda não sofrem alteração. “Apenas 10% da população continua se apropriando de 80% da renda nacional”, diz Gabriel Ulyssea.

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