ASTERÓIDES – Parte 1
Os Asteróides são corpos rochosos e metálicos que possuem órbita definida ao redor do Sol.
São semelhantes aos meteoros, porém em dimensões bem maiores. Possuem forma e tamanhos indefinidos.
Conhecemos hoje cerca de 600 asteróides, e muitos são descobertos a cada ano, dos já conhecidos 26 possuem diâmetro superior a 200 Km, os que estão entre 10 e 100 Km são conhecidos apenas a metade.
São desconhecidos quase todos os de menor tamanho, acredita-se que existam cerca de 1 milhão destes. Se juntássemos a massa de todos os Asteróides conhecidos, ela seria inferior à massa da Lua.
De onde surgiram e como são classificados.
O surgimento dos asteróides ainda é um mistério, assim como outros corpos celestes, existem muitas especulaçoes a respeito a mais aceita dizem que eles são remanescentes originais da nebulosa da qual surgiu o Sistema Solar, suas composições têm mostrado traços da evolução mais antiga do Sistema Solar.
Hoje acredita-se que muitos deles se originam principalmente da nuvem de Oort, que é uma imensa nuvem de até um trilhão de corpos, essa nuvem foi descoberta por Jan Oort em 1950, por cálculos acredita-se que essa nuvem tenha mais que a massa de Júpiter, e possui uma óbita em torno do Sol, localizando-se muito além do planeta Plutão (isso é altamente especulativo, já que tais dados não foram realmente comprovados até hoje).
O que se sabe bem é que os asteróides do qual conhecemos hoje originam-se do Cinturão Principal, localizado entre Marte e Júpiter, formando um anel que orbita o Sol, entre as concentrações de asteróides do Cinturão Principal existem regiões vazias que são chamadas de falhas de Kirkwood, nessas regiões um objeto poderia ser acelerado devido ao grande campo graviatacional de Júpiter e mandá-lo a uma órbita diferente, essa modificação na órbita do asteróde provocado pelo campo gravitacional de Júpiter pode tanto fazer o asteróide mergulhar para o planeta gigante como lançá-lo no interior do Sistema Solar onde este pode atravessar a órbita da Terra.
Quanto a classificação dos asteróides só se foi possível fazer um estudo de acordo com os fragmentos destes que caem na Terra todos os anos.
Quanto à constituição podem ser classificados como:
Rochosos:
Os condritos são aproximadamente 85,7% dos conhecidos.
a) Carbonados.
b) Enstatidos.
Os acondritos são aproximadamente 7,1% dos conhecidos.
a) Grupo HED.
b) Grupo SNC.
c) Aubritos.
d) Ureiletos.
Rochosos ferrosos 1,5%.
a) Palasitos
b) Mesosideritos
Ferrosos 5,7%.
Como vemos acima os asteróides são difíceis de ser classificados, os mais comuns são esses três grupos, existem mais outros, mas devido a pequena porcentagem existente podemos desconsiderá-los de estudos mais detalhados.
Os asteróides mais comuns os do tipo rochosos possuem datação radiométrica de 4,55 bilhões de anos que é a idade aproximada do Sistema Solar, apesar de modificações sofridas pelas alterações glaciais, essa tem sido aceita como a idade de surgimento dos asteróides.
Quanto à composição química os asteróides podem também ser classificados de acordo com o seu albedo*
Tipo C.
Inclui mais de 75% dos asteróides conhecidos. São extremamente escuros e o albedo fica em torno de (0,03), são carbonáceos condritos, quase a mesma composição química do Sol menos o hidrogênio, hélio e outros produtos voláteis.
Tipo S.
São relativamente brilhantes possuindo albedo entre (0,10 e 0,220), composição de ferro-níquel metálico misturados com silicatos de ferro e de magnésio.
Tipo M.
A maior parte dos restantes são muito brilhantes possuindo albedo entre (0,2 a quase 1,0).
Albedo: É a medida de quantidade de luz refletida por um asteróide, varia de 0,0 a 1,0.
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