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Verbos no Infinitivo: o que são, conjugação e exemplos

25 de setembro de 2015
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Escrito porRedação

Estudar a aplicação dos verbos no infinitivo não é a tarefa mais simples do universo. A Língua Portuguesa prega algumas peças aos seus falantes que às vezes só percebemos quando estamos estudando o tema.

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Verbos

Os verbos são uma classe gramatical que expressam ação, estado, processo ou fenômeno. Eles são essenciais para a construção das frases, pois indicam o que o sujeito faz, sente, possui ou o que lhe acontece.

Na língua portuguesa, os verbos podem variar de acordo com o tempo, modo, pessoa, número e aspecto, adaptando-se para indicar quando uma ação ocorre, quem a realiza, como ela é realizada, entre outros detalhes.

Essa flexão verbal permite expressar uma grande variedade de ideias e informações dentroem um de um contexto linguístico. Na língua portuguesa, os verbos podem ser classificados em diferentes formas, como o infinitivo, o gerúndio e o particípio.

Veja também:
+ Tempos Verbais: o que são, modos, exemplos, exercícios
+ Locução Verbal: o que é, formação e exemplos
 
+ Verbo de Ligação: o que é, características e exemplos


Verbos no Infinitivo

Na língua portuguesa, os verbos no infinitivo são a forma nominal e não conjugada do verbo. Eles são identificados pela terminação em “-ar“, “-er” ou “-ir“, como “amar“, “comer” e “partir“, respectivamente.

Esses verbos não estão associados a uma pessoa, número ou tempo verbal específico. São usados em contextos onde não há uma indicação específica de quem pratica a ação ou quando se quer falar de uma ação de forma mais geral.

Por exemplo:

  • “Amar é uma emoção poderosa.”
  • “Preciso comer antes de sair.”
  • “Decidimos partir cedo pela manhã.”

Veja também:
+ Modo Imperativo: o que é, como usar e exemplos


Quais os tipos de infinitivo?

Os verbos no infinitivo podem ser divididos em dois tipos principais: pessoais e impessoais.

Infinitivo Pessoal

Nesse caso, o infinitivo é conjugado como se fosse um verbo finito, ou seja, é flexionado em pessoa e número, assumindo características de um verbo conjugado, mas mantendo a natureza do infinitivo. Este tipo é mais comum em algumas línguas, mas não é tão utilizado em português.

Por exemplo:

  • “Ela pediu para eu comer.”
  • “Peço para vocês saírem cedo.”

Infinitivo Impessoal

Aqui, o infinitivo permanece invariável, sem flexão de pessoa ou número. Ele é usado de forma mais genérica, sem referência a um sujeito específico. Esse é o tipo mais comum em português.

Por exemplo:

  • “Comer é importante para a saúde.”
  • “Estudar é fundamental para aprender.”

Os infinitivos impessoais são frequentemente usados para expressar generalidades, conceitos abstratos ou ações sem especificar quem realiza a ação. Já os infinitivos pessoais são menos comuns em português e são usados para indicar a ação que alguém deseja que outra pessoa realize.

Como conjugar o verbo no infinitivo?

Se você for flexionar o verbo no infinitivo pessoal, o único com mudanças para a terminação, deve seguir desta forma:

1.ª conjugação (-ar)

  • (Eu) radical + -ar
  • (Tu) radical + -ares
  • (Ele) radical + -ar
  • (Nós) radical + -armos
  • (Vós) radical + -ardes
  • (Eles) radical + -arem


2.ª conjugação (-er)

  • (Eu) radical + -er
  • (Tu) radical + -eres
  • (Ele) radical + -er
  • (Nós) radical + -ermos
  • (Vós) radical + -erdes
  • (Eles) radical + -erem


3.ª conjugação (-ir)

  • (Eu) radical + -ir
  • (Tu) radical + -ires
  • (Ele) radical + -ir
  • (Nós) radical + -irmos
  • (Vós) radical + -irdes
  • (Eles) radical + -irem


Quando usar o verbo no infinitivo?

O uso correto do infinitivo pode ser desafiador, pois algumas regras podem ser complexas e até permitir diferentes tipos de aplicação.

Antes de tudo, é importante considerar a eufonia, que se refere à harmonia sonora na linguagem. Ela pode sobrepor algumas regras gramaticais, principalmente na língua falada, visando uma sonoridade mais natural e agradável.

Sujeitos Diferentes

A flexão do infinitivo pode variar dependendo do contexto. Por exemplo, quando há dois verbos na mesma frase com diferentes sujeitos

Exemplo:

  • “A professora ensinou os alunos a estudar”
  • “A professora ensinou os alunos a estudarem” (seguindo a regra gramatical padrão)

Em alguns casos, é possível manter o infinitivo inalterado, privilegiando a sonoridade natural da frase.

Mesmo Sujeito

Outra situação é quando dois verbos têm o mesmo sujeito, como em

  • “Elas devem repor as energias” (evitando a flexão do segundo verbo para manter a eufonia da frase).


Verbo Introduzido por Preposição

Há casos em que o infinitivo deve ser flexionado, como quando um verbo está introduzido por preposição no início da frase, mesmo compartilhando o mesmo sujeito do outro verbo na frase.

Por exemplo:

  • “Sem comerem, ficarão desnutridos.”


Pronome Oblíquo como Sujeito

Existem regras específicas para o uso do infinitivo impessoal quando o sujeito do verbo no infinitivo é um pronome oblíquo, tornando-o necessariamente impessoal.

Passivos

Além disso, o infinitivo pode ser flexionado em casos reflexivos, recíprocos ou passivos.

Por exemplo:

  • “Deixamos os garotos se olharem.”

Em situações de voz passiva com sujeito plural, o infinitivo será flexionado.

Por exemplo:

  • “Os trabalhos a serem feitos estão na mesa.”

Ênfase no sujeito

O infinitivo também pode ser flexionado quando se quer enfatizar que o sujeito da ação é indeterminado

Por exemplo:

  • “Ouvi falarem mal de você.”


Locuções Verbais

Nas locuções verbais com os verbos ‘continuar’, ‘estar’, ‘começar’, ‘acabar’, ‘tornar’, etc., seguidos de preposição e verbo no infinitivo, o infinitivo não é flexionado.

Uso Facultativo

É facultativo flexionar o infinitivo em algumas situações, especialmente com certos verbos como “mandar”, “fazer”, “sentir”, “deixar”, “ouvir”, “ver”, entre outros.

Por exemplo:

  • “Você já deixou as meninas brincarem (ou brincar)?”


Complemento de Adjetivos

Por fim, quando o infinitivo complementa adjetivos, como em

  • “Que exercícios difíceis de resolver”, ele permanece inalterado.

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