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Verbos no infinitivo: saiba os tipos, exemplos e como conjugar

25 de setembro
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Escrito porRedação

Estudar a aplicação dos verbos no infinitivo não é a tarefa mais simples do universo. A Língua Portuguesa prega algumas peças aos seus falantes que às vezes só percebemos quando estamos estudando o tema.

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O infinitivo é uma das formas nominais de um verbo. As outras formas são o gerúndio e o particípio. É o verbo em sua forma simples, terminada em -r, sem conjugação. Mas não para por aí. É preciso compreender a diferença entre o infinitivo pessoal e o impessoal.

Chega de ficar absolutamente perdido neste tema e vamos ao que interessa!

Quais os tipos de infinitivo?

Você sabia que o infinitivo pode sofrer uma flexão? Para identificar, você precisa saber em qual tipo o verbo se encaixa.

Infinitivo

É simplesmente o verbo em seu estado natural, isolado, terminando em ar, er ou ir (e or, no caso do verbo pôr). Exemplos: cantar, estudar, vender, soer, partir, etc.

Infinitivo pessoal

O infinitivo pessoal é aquele que, como o próprio nome diz, se refere às pessoas do discurso. Ele aparece quando há um sujeito claramente definido.

É comum vermos as terminações  ‘-mos’ e ‘-em’ no verbo quando o infinitivo pessoal é aplicado.

Infinitivo impessoal

O infinitivo impessoal – é o infinitivo que não se flexiona de acordo com as pessoas do discurso. Fica sempre do mesmo jeito. Ele aparece nos casos de sujeito incerto, regido por preposições, locuções verbais e alguns verbos chamados de causativos e sensitivos.

Exemplos de verbos no infinitivo

Vamos a alguns exemplos dos casos de infinitivo pessoal e impessoal. Nos próximos tópicos, vamos explicar as regras.

Pessoal:

– Este espaço é para os seguranças cuidarem.

– O jardim existe para plantarmos flores.

Impessoal:

Cantar é muito bom. 

– Ouvi-los cantar uma bela canção.

– Isso é muito fácil de entender.


Quando usar o verbo no infinitivo?

Nem sempre é fácil entender o jeito certo de utilizar o infinitivo. Sabemos que as regras às vezes são complexas e chegam a permitir os dois tipos de uso.

Lembre-se que antes de aplicar as regras de como usar o infinitivo, também é necessário compreender que há um fator relevante que impera sob alguns outros: a eufonia.

Nunca ouviu falar disso? Calma, vamos explicar. A eufonia quer dizer som agradável. Sabe aquela sensação estranha que temos quando ouvimos uma fala e parece que as palavras não estão encaixando? A eufonia é o contrário, pois é uma combinação de sons agradáveis aos ouvidos.

Portanto, principalmente no português falado, é possível submeter algumas regras gramaticais que citamos ao princípio da agradabilidade sonora. Ou seja, em alguns casos, é possível renunciar às poucas regras enunciadas, em virtude de uma sonoridade mais natural e agradável.

Nada melhor do que exemplos para poder entender melhor alguns conceitos, não é mesmo? Vamos lá!

O primeiro exemplo é a frase a seguir: 

A professora ensinou os alunos a estudar. 

Mas, se seguirmos a regra gramática padrão, ela indica que o infinitivo deve ser flexionado desta forma:

A professora ensinou os alunos a estudarem. 

Mas por quê? É que, neste caso, essa frase tem dois verbos (ensinar e estudar) e cada um tem seu sujeito. É só você perguntar “Quem?” está cometendo a ação ao verbo. 

Quem ensinou? A professora. Logo, ela é o sujeito deste verbo. Quem estuda? Os alunos. Logo este é o sujeito deste verbo.

Viu só? Essa é uma das principais regras do infinitivo. Porém, ao jornal Estado de S. Paulo, o gramático Napoleão Mendes Almeida explica que a flexão do infinitivo deve ser limitada aos casos de real necessidade de identificação do seu sujeito. Onde não é vista essa necessidade, é melhor deixar o infinitivo intacto. Como a frase soaria melhor para você?

Isso mostra que nem sempre é fácil encontrar concordância quando falamos de infinitivo.

Temos outro caso clássico: quando dois verbos possuírem o mesmo sujeito, o infinitivo será impessoal. Vamos ao exemplo:

Elas devem repor as energias.

Vamos entender quem é o sujeito dos verbos. Quem deve? Elas. Quem repõe? Elas, novamente. Lembra do que falamos sobre a eufonia? Ficaria bastante ruim usar “Elas devem ‘reporem’”, não é mesmo? Nestes casos de locução verbal, não é necessário flexionar o segundo verbo.

Vamos a mais um detalhe importante: se o verbo introduzido por preposição (principalmente ‘a’, ‘sem’, ‘com’, ‘em’, ‘de’) estiver no início da frase, é melhor optar pelo infinitivo flexionado, mesmo que tenha o mesmo sujeito do outro verbo da frase.

Exemplo:

Sem comerem, ficarão desnutridos. 

Mas, mais uma vez, vamos lembrar da eufonia, que permite manter o infinitivo não-flexionado, principalmente quando o verbo vier depois do sujeito. Outro exemplo.

– Ficarão desesperados ao encontrar o pai.

Existem também alguns casos de uso facultativo da flexão do infinitivo.

Fique atento aos verbos mandar, fazer, sentir, deixar, ouvir, ver, etc., quando seguidos de sujeito de um verbo no infinitivo. São verbos causativos e sensitivos. Nesses casos, o infinitivo pode flexionar-se ou não. Veja só: 

– Você já deixou as meninas brincarem (ou brincar)

– Todos os deputados ouviram aquelas crianças gritarem (ou gritar)

Veja os bois morrerem (ou morrer).

Todos eles seguem a mesma construção.

Mas fique atento! Se o sujeito do verbo no infinitivo for um pronome oblíquo (o, a, os, as, me, te, se, nos, vos), o infinitivo obrigatoriamente será impessoal (não-flexionado). Temos um exemplo bem clássico e alguns outros:

– E não nos deixeis cair em tentação.

– Eu os vi morrer.

– Você já as deixou brincar.

Aconselha-se, no entanto, que o infinitivo seja flexionado quando a ação for reflexiva (sai do sujeito e volta a ele), recíproca (troca de ações entre seres) ou passiva (o sujeito sofre uma ação). Exemplos:

– Vi-os ajoelharem-se perante mim. (a ação de ajoelhar reside no próprio sujeito); 

Deixamos os garotos se olharem. (um olhou o outro – troca de ações); 

– Deixamos as moedas se gastarem. (as moedas serem gastas – veja que as moedas sofrem a ação de serem gastas).

Aliás, sempre que estiver na voz passiva, o infinitivo será flexionado se o sujeito for plural. Exemplo prático:

– Os trabalhos a serem feitos estão na mesa.

Quando se quiser enfatizar que o sujeito da ação é indeterminado (não se sabe quem é ou não se quer revelar), o infinitivo é flexionado. Exemplo: 

– Ouvi falarem mal de você.

Temos também os casos das locuções. Locução, em Gramática, é o mesmo que duas ou mais palavras desempenhando o papel de uma. É bastante frequente a construção de locuções com os verbos ‘continuar’, ‘estar’, ‘começar’, ‘acabar’, ‘tornar’, etc. + preposição a ou de + verbo no infinitivo.

Exemplos: 

– Elas começaram a chorar.

– Nossos primos acabaram de chegar.

– Vocês continuarão a nos provocar?

Como se pode observar, o infinitivo não é flexionado neste caso. Na verdade, mas já era possível inferir isso, pois se trata de verbos que possuem o mesmo sujeito.

Um último exemplo: quando o infinitivo complementar adjetivos (ex: fácil, difícil, bom, disposto, cansado, etc.), ele também não será flexionado.

– Que exercícios difíceis de resolver.

– Os soldados estão dispostos a morrer pela pátria?


Como conjugar o verbo no infinitivo?

Se você for flexionar o verbo no infinitivo pessoal, o único com mudanças para a terminação, deve seguir desta forma:

1.ª conjugação (-ar)

  • (Eu) radical + -ar
  • (Tu) radical + -ares
  • (Ele) radical + -ar
  • (Nós) radical + -armos
  • (Vós) radical + -ardes
  • (Eles) radical + -arem

2.ª conjugação (-er)

  • (Eu) radical + -er
  • (Tu) radical + -eres
  • (Ele) radical + -er
  • (Nós) radical + -ermos
  • (Vós) radical + -erdes
  • (Eles) radical + -erem

3.ª conjugação (-ir)

  • (Eu) radical + -ir
  • (Tu) radical + -ires
  • (Ele) radical + -ir
  • (Nós) radical + -irmos
  • (Vós) radical + -irdes
  • (Eles) radical + -irem

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