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MEDICINA

13 de outubro de 2007
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Escrito porRedação

A PROFISSÃO

Os médicos têm como tarefas principais a promoção da saúde, a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças e a reabilitação do paciente.

Entre as funções do médico que tratam diretamente com o paciente incluem ouvir e examinar doentes (ou propor a realização de exames junto de outros médicos, especialistas em determinadas doenças), administrar medicamentos e aplicar ou recomendar tratamentos.

No âmbito da medicina preventiva, cabe-lhes aconselhar as pessoas sobre alimentação, preparação física, higiene e nos cuidados preventivos de saúde, bem como promover a saúde pública, participando de projetos comunitários.

Dentro da medicina, existe uma grande variedade de áreas de intervenção, o que possibilita a estes profissionais uma atuação diferenciada de acordo com os seus interesses e motivações.

Alguns médicos, por exemplo, optam por se dedicar apenas à pesquisa, efetuando estudos sobre determinadas doenças, buscando compreender as suas causas e descobrir a sua cura ou tratamentos que reduzam os seus sintomas ou evitem a sua progressão.

Em função dos resultados obtidos, elaboram relatórios e publicações científicas. Outros médicos decidem especializar-se num determinado tipo de doenças ou de intervenção médica, dependendo as suas funções da respectiva especialidade, como patologia, neurologia, dermatologia, cardiologia, cirurgia, entre outros.

Independentemente da especialidade, os médicos seguem uma metodologia genérica quando lidam com os pacientes. O primeiro passo que tomam consiste em tentar perceber as razões pelas quais o doente precisa de sua ajuda, inquirindo-o sobre os sintomas que sente e/ou apresenta.

Por vezes, necessitam também de obter dados sobre o histórico médico do doente, ou seja, saber quais as doenças, perturbações ou lesões sofridas, os tratamentos a que se submeteu, os medicamentos que pode ou não tomar, etc. Em seguida, procedem a um exame do doente no âmbito da sua especialidade, podendo recorrer a exames físicos e laboratoriais.

Algumas vezes, a doença pode não ser manifesta ou o conjunto de sintomas pode não mostrar qual é o verdadeiro problema, dando a impressão que se trata de uma outra doença. Por fim, elaboram um plano de tratamento e acompanham a sua aplicação, avaliando a evolução do estado físico e/ou psíquico do doente.

Algumas doenças e perturbações exigem que o plano de tratamento envolva não apenas o doente, mas também a sua família (por exemplo, no caso de distúrbios nervosos ou de toxicodependência). Com exceção das doenças crônicas ou terminais, este processo se encerra normalmente com a cura ou o desaparecimento dos sintomas da doença.

A atuação de um médico não é, contudo, isolada, especialmente quando exerce a sua atividade num hospital ou centro de saúde. Com efeito, quer na prevenção da doença, quer no seu diagnóstico e tratamento, o médico conta com a colaboração de muitos outros profissionais de saúde, desde enfermeiros a técnicos auxiliares, passando por técnicos de diagnóstico e terapêutica (fisioterapeutas, terapeutas da fala, técnicos de radiologia, técnicos de ortoprótese, técnicos de cardiopneumografia, etc).

Este fato, conjuntamente com a necessidade de criar uma relação de mútua confiança com os doentes,faz com que a habilidade para se comunicar e as capacidades de empatia, de relacionamento e de trabalhar em equipe sejam muito importantes nesta profissão.

O sangue frio, a dedicação, o bom senso e, sobretudo, a vocação são considerados requisitos indispensáveis, na medida em que as profissões da área de saúde são muito exigentes e é necessário saber lidar cotidianamente com situações de sofrimento, tanto físico como psicológico. É fundamental ter sempre consciência da extrema responsabilidade inerente a um ato médico, uma vez que este interfere com a saúde e a vida das pessoas.

Tendo em conta o conjunto das suas funções, os médicos devem ser emocionalmente estáveis e capazes de se manter calmos em situações de emergência, bem como dotados de uma elevada competência técnica e científica. Algumas especialidades exigem capacidades particulares: por exemplo, a um médico cirurgião é requerida uma habilidade manual muito desenvolvida.

Da mesma forma, aqueles que dirigem clínicas ou que detêm responsabilidades de gestão ou chefia num hospital devem ter conhecimentos de gestão e de administração, de modo a saberem coordenar outros trabalhadores e gerir os recursos materiais e financeiros existentes. Para os que lidam diariamente com aparelhos ou utilizam tecnologias avançadas, é ainda útil ter conhecimentos informáticos, matemáticos e estatísticos.

Emprego:

A maioria dos médicos exerce a sua atividade em serviços públicos de saúde, designadamente estabelecimentos hospitalares (nas enfermarias, emergências, etc.) e centros de saúde (como médicos de família, por exemplo).

Outros exercem a sua atividade por conta própria, quer explorando um consultório individualmente, quer associando-se com colegas de profissão na exploração de uma clínica ou centro médico privado. Uma situação freqüentemente registrada entre estes profissionais é o fato de muitos trabalharem em mais do que um local de trabalho, acumulando diversas atividades.

É comum encontrar um médico que além de trabalhar num hospital, dá consultas numa clínica ou num consultório privado.

Alguns médicos trabalham, ainda, em organizações que prestam serviços médicos em domicílio, empresas em geral (como médicos do trabalho), faculdades e laboratórios (como docentes e/ou pesquisadores), sindicatos, clubes desportivos (no âmbito da medicina desportiva) e órgãos das Forças Armadas.

Nos últimos anos, algumas oportunidades de trabalho têm sido também proporcionadas pelas empresas da indústria farmacêutica, que recrutam médicos para o desempenho de funções ligadas à área do marketing farmacêutico (apoio técnico e científico a equipes de marketing, formação de delegados de informação médica, preparação do lançamento de novos medicamentos, etc.).

À semelhança do que acontece em outras áreas profissionais, o mercado de trabalho dos médicos é, ainda, afetado pelo modo como estes estão distribuídos pelo território nacional: apesar de haver falta de médicos em algumas zonas rurais ou interiores do nosso país (sendo esta falta, por vezes, muito acentuada em relação a certas especialidades).

Registram-se algumas dificuldades de emprego nos grandes centros urbanos, dado que é nos estabelecimentos de saúde aqui localizados – normalmente dotados de melhores equipamentos – que a maioria dos médicos prefere trabalhar.

Formação e Evolução na Carreira

Dada a natureza das suas funções, os médicos têm um período de formação muito longo, comparativamente com a generalidade das profissões. Em primeiro lugar, necessitam se licenciar num curso em Medicina, o qual existe em diversos estabelecimentos de ensino.

Licenciatura

As licenciaturas em Medicina têm a duração de 6 anos e após a conclusão do curso, o médico pode optar por se especializar para que possa exercer a profissão em áreas específicas, como neurologia, cardiologia, ortopedia, cirurgia geral, cirurgia vascular, entre outras.

Se não optar pela especialização o médico possuirá o título de clínico geral, podendo atender a grande maioria dos casos e quando necessário, encaminhar os pacientes para médicos especializados.

A especialização consiste em aulas práticas, teóricas e na grande parte do tempo atividades diretas com os pacientes acompanhado de um profissional já especializado. Dependendo da especialização escolhida, o médico poderá só vir a conseguir o título de especialista após 6 anos de residência, porém, há especializações menor duração, em que com 2 ou 3 anos ele poderá se tornar um médico especializado.

Ao longo da carreira, é muito importante que estes profissionais se mantenham atualizados, pois a medicina é uma área onde a evolução técnica e científica é constante: estão sempre surgindo novos medicamentos, novas técnicas, novas terapias e o que é recomendável em uma determinada época, pode ser considerado contraproducente ou não aconselhável após algum tempo.

Por este motivo, os médicos necessitam investir continuamente na atualização dos seus conhecimentos, através, por exemplo, da freqüência regular de seminários ou congressos e da leitura de literatura médica especializada.

Condições de Trabalho

As condições de trabalho em que os médicos desenvolvem a sua atividade são muito variáveis. Os que trabalham por conta própria poderão, eventualmente, usufruir as melhores condições, possuindo um espaço individual, com boas condições ambientais, na clínica ou na empresa, e um horário regular, muitas vezes estabelecido pelos próprios.

Em comparação, os que trabalham em estabelecimentos de saúde públicos poderão não possuir um espaço próprio e ter de lidar com problemas resultantes da falta de recursos humanos e de equipamento. Além disso, poderão ter de fazer trabalhos extras e serviços de urgência, que podem ocorrer à noite, em dias de descanso semanal e de descanso complementar.

O serviço de urgência é considerado, por alguns destes profissionais, como uma das áreas mais exigentes dentre as opções de trabalho de um médico: durante este período, passam por momentos de grande tensão, dado que são constantemente chamados a intervir de uma forma rápida perante situações cujas vidas de pessoas estão em risco.

Os médicos de emergência tem contato direto com o sofrimento humano e com a morte. Devido a grande proximidade com os doentes, os médicos estão sujeitos, ainda, a alguns riscos profissionais, nomeadamente o de contraírem doenças infecto-contagiosas.

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Intervenções cirúrgicas gerais ou locais

Identifica e trata causas de desconforto ou infecções.

Escuta os pacientes e às vezes seus parentes que falam sobre o seu problema de saúde e seus sintomas.

Procura adquirir informações mais específicas.

Examina o paciente se necessário e pode solicitar e administrar testes.

Dá um diagnóstico do problema.

Trata o problema dando conselho, sugestões e confiança, enquanto prescreve o medicamento ou indica um especialista.

Pode revisar diagnósticos depois do tratamento.

Dá conselho em modos prevenção ou redução de problemas de saúde.

Consulta pessoalmente, por escrito ou telefone outros profissionais buscando informações relativas a situação do paciente.

Preenche registros, formulários, relatórios, e assina certificados.

Acompanha o processo de restabelecimento do paciente.

CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS

Língua portuguesa.

Biologia

Química

Física

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