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Biologia

O ESQUELETO E OS MOVIMENTOS – Parte 1

25 de setembro de 2015
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Escrito porRedação

Você alguma vez já pensou por que precisamos de um esqueleto? Então pense na carne que você vê no açougue. Ela é macia, como os nossos próprios músculos. Os outros órgãos do nosso corpo também são assim macios. Sem um esqueleto nós cairíamos como um saco vazio. Nossos músculos são fortes, mas sem um esqueleto eles não teriam nada para mantê-los no lugar, ficar de pé ou nos mover.

Alguns órgãos precisam de mais proteção do que outros. Por exemplo, o cérebro e a medula espinhal são protegidos pelo crânio e pela espinha. O coração, pulmões, ligado e intestinos, todos facilmente avariados, são protegidos pelas costelas, ossos do quadril e espinha.

O sistema formado pelo esqueleto e músculos é forte, porém flexível. Ele protege os órgãos mais importantes e permite movermo-nos livremente.

Há 206 ossos em um corpo adulto. Quando bebês, começamos com 300 ossos, mas alguns juntam-se quando crescemos.

Nós temos muito mais músculos do que ossos – cerca de 656 músculos, constituindo 1/3 do total do peso de uma mulher e quase a metade do peso de um homem.

Ossos e músculos trabalham juntos

O esqueleto e os músculos são inúteis um sem o outro. Eles precisam trabalhar juntos para sermos capazes de nos mover segundo nossos desejos, e, para fazer isso, são necessárias explicações muito complicadas e específicas vindas do cérebro. O cérebro, por sua vez, precisa de informações dos órgãos do sentido para dizer-lhe que os movimentos estão sendo levados a cabo apropriadamente. Feche seus olhos e tente tocar a ponta do seu nariz com o dedo indicador. Você achará difícil fazer isso sem usar seus olhos, que informam ao cérebro qual o exato movimento do seu dedo.

O sistema esqueleto e músculos é capaz de executar uma grande variedade de tarefas. Ele pode trabalhar sem que percebamos, como quando automaticamente nós nos inclinamos para manter o equilíbrio ao virarmos uma esquina em uma bicicleta. Isso envolve o movimento de dúzias de músculos, os ossos da espinha, quadril e ombros e, naturalmente, o controle do cérebro – tudo sem ter que pensar.

Outras ações físicas precisam de bastante raciocínio e necessitam de uma concentração enorme, habilidade e prática. Um atleta ou um nadador pode fazer atuar o esqueleto inteiro e centenas de músculos com uma força tremenda. Um concertista pode usar apenas os ossos e músculos das mãos e braços, mas os movimentos são pequenos e delicados e muitíssimo precisos.

A estrutura do osso

A estrutura dos ossos que compõem o esqueleto humano é imensamente forte, embora muito leve.

Os ossos parecem sólidos, mas eles têm cerca de 50°7o de água. O resto é feito de material mineral duro, a maioria carbonato de cálcio e fosfato de cálcio. Essas são substâncias naturais muito comuns.

Os ossos se desenvolvem a partir de um material semelhante à borracha, branco e parcialmente transparente, chamado cartilagem. Os ossos de um bebê são macios e flexíveis, mas eles endurecem à medida que assimilam cálcio. Eles são reforçados ainda mais pelos feixes de um material resistente e fibroso chamado colágeno, que corre através da maioria dos ossos. O colágeno e o cálcio gradualmente desaparecem dos ossos conforme envelhecemos, por isso, em pessoas idosas, os ossos se quebram mais facilmente, porque se tornam mais frágeis.

A parte exterior do osso é muito dura e resistente, mas o interior é esponjoso e preenchido pela medula óssea, também chamada de tutano. Muitos vasos sanguíneos correm para dentro da medula óssea através de buracos no osso, pois é na medula que são produzidas as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue).

Ossos longos, como os das pernas, são feitos para terem leveza e força. Eles são imensamente fortes onde necessitam ser, perto das extremidades, enquanto que a parte do meio é oca, para que sejam leves.

Todos os ossos, exceto nas juntas, são cobertos por uma membrana fina que contém os vasos sanguíneos e células especiais que reparam o tecido ósseo danificado.

Cartilagem, ligamentos e tendões

Os ossos são mantidos juntos, ligados aos músculos e protegidos contra choques por um outro material – o tecido conjuntivo.

O tecido conjuntivo é um material simples que preenche as lacunas entre os órgãos. Os tipos importantes para o esqueleto têm um ponto em comum – todos são extremamente resistentes. Todo o tecido conjuntivo é formado de maneira semelhante, consistindo de um material resistente semelhante à borracha no qual as células se encaixam, junto com as fibras de reforço, que são faixas fortes e brancas de colágeno, ou amarelas e elásticas de elastina.

Enquanto a maior parte do osso endurece gradualmente, conforme crescemos, as extremidades dos ossos permanecem como cartilagem durante toda a nossa vida e fazem uma almofada elástica nas juntas.

A cartilagem também é encontrada em outras partes do nosso corpo, sustentando e protegendo os órgãos.

Os ligamentos são resistentes faixas de tecido constituídos quase inteiramente de fibras que mantêm os ossos juntos. Os ligamentos seguram as juntas, para impedir os movimentos feitos em direção errada, enquanto que permitem que elas se dobrem livremente.

Os tendões são como cordas elásticas, constituídos de feixes de fibras de colágeno. Eles juntam os músculos aos ossos, ou a outras partes do corpo, e permitem aos músculos exercer uma ação de puxar. Os tendões são geralmente cobertos por uma bainha escorregadia que os ajuda a moverem-se suavemente.

Os ossos da cabeça

A cabeça é uma grande massa de ossos oca com a forma aproximada de um ovo, equilibrada no topo da espinha.

A parte principal da cabeça é o crânio, a parte arredondada que protege o cérebro. Ele é formado de oito ossos separados, que nos adultos estão ligados por rígidas juntas em ziguezague.

Em um bebê os ossos ainda estão sendo formados e não estão grudados, de forma que todo o crânio é ligeiramente flexível. Isto permite que a grande cabeça do bebê emerja facilmente na hora do nascimento.

Conforme o bebê vai crescendo, os ossos vão-se ligando gradualmente, embora haja um espaço mole no topo da cabeça do bebê até ele completar um ano.

Outros catorze ossos formam a face e o maxilar inferior ou mandíbula. Ossos fortes formam os maxilares superior e inferior, onde estão assentados os dentes. O osso do maxilar inferior é o único osso da cabeça que se move livremente, O maxilar inferior começa a vida como dois ossos separados que se ligam no queixo por volta de dois anos de idade.

Os menores ossos do corpo são dois conjuntos de minúsculos e delicados ossos, importantíssimos para o sentido da audição. Eles estão posicionados no fundo do ouvido e formam uma complicada série de alavancas que transmite o som para o sistema nervoso. Os ossos do ouvido têm nomes que se referem às suas formas: martelo, bigorna e estribo.

A coluna vertebral

A coluna vertebral, ou espinha (coluna espinhal), é um conjunto de 33 ossos chamados vértebras. Estas são divididas em grupos: pescoço, dorso superior, dorso inferior, a região do quadril e uma “cauda” curta chamada cóccix.

As cinco vértebras da região do quadril estão permanentemente fundidas em um único osso chamado sacro, enquanto o cóccix é formado por quatro vértebras fundidas.

Cada vértebra tem a forma de um anel através do qual passa a medula espinhal. De cada lado há uma ponta óssea e uma ponta maior na parte de trás. Você pode sentir alguma dessas pontas ao longo de suas próprias costas. As pontas maiores, como asas, são para a fixação de ligamentos e músculos.

As vértebras são mantidas juntas por uma complicada série de músculos, tendões, ligamentos e cartilagens. Isto produz um longo tubo ósseo, através do qual corre a medula espinhal, totalmente protegida. A espinha é imensamente forte e suporta todo o corpo. Ao mesmo tempo é elástica, suportando os solavancos quando andamos ou corremos. A maior proteção para os choques é fornecida pelos discos de cartilagem existentes entre cada vértebra.

A espinha inteira tem a leve forma de um “S”, permitindo que se flexione facilmente. Ela é capaz de dobrar-se em uma curva suave, mas não pode dobrar-se fortemente sem danos.

A caixa torácica

As vértebras da parte superior das costas, as vértebras torácicas, servem para fixação da extremidade posterior das costelas.

Há doze pares de costelas, cada um ligado a uma vértebra por uma junta flexível. As costelas são ossos chatos, muito resistentes e elásticos, que se curvam em direção à frente do peito, onde a maioria deles liga-se ao esterno, ou osso do peito. Os dois últimos pares, mais curtos, são ligados apenas à espinha, e são chamados de costelas flutuantes.

Na base do esterno, três pares de costelas curvam-se para cima e ligam-se entre si, deixando um profundo sulco no meio da parte inferior do peito. Você pode facilmente sentir esse sulco embaixo de suas costelas.

As costelas e o esterno formam a caixa torácica, que tem uma dupla função. A caixa torácica protege o coração, pulmões e os vasos sanguíneos maiores numa forte “cesta” de ossos. Também nos ajuda a respirar. Os músculos recobrem as costelas e quando eles se contraem, levantam toda a caixa torácica, aumentando o tamanho do espaço interior. O ar entra preenchendo esse espaço extra e é forçado a sair quando os músculos se relaxam e a caixa torácica volta a sua forma original. Esses músculos são usados em respiração profunda, quando o peito sobe e desce bastante. Em outras vezes, uma lâmina de músculos chamada diafragma, no abdômen, ajuda a bombear o ar para dentro e para fora dos pulmões.

Os ossos dos braços e das pernas

Os membros, ou braços e pernas, de todos os mamíferos são semelhantes. Até as asas dos morcegos e as nadadeiras dos golfinhos se parecem muito com nossos membros quando são examinados os ossos e os músculos.

Os membros são ligados à espinha por grandes ossos, que devem ser suficientemente fortes para suportar uma carga pesada e o peso do nosso corpo. No ombro, o peso é suportado pela omoplata ou escápula, que é mantida no lugar por fortes músculos. Ela é fixada na frente do ombro pela fina clavícula, que, em uma queda, se quebra facilmente.

A parte superior do braço é composta de um único osso, o úmero. O antebraço é formado por dois ossos longos, o rádio e o cúbito. Esses ossos podem girar, possibilitando a rotação da mão e do pulso. O pulso e a palma da mão são formados por muitos ossos pequenos e angulares, enquanto os dedos têm ossos longos e cilíndricos.

As pernas possuem estrutura semelhante, mas os ossos são mais maciços, pois têm de fazer um trabalho mais pesado. Os pés apresentam a mesma formação das mãos, e a perna possui dois ossos, a tíbia e o perônio. O fêmur, o osso da coxa, deve ser forte o bastante para suportar todo o nosso peso quando corremos ou pulamos. O f é o osso mais longo do corpo e a sua parte superior curva é extremamente forte – pelo seu peso, é mais forte do que o aço. O fêmur está preso à pelve. A pelve é formada pelos ossos do quadril, que estão ligados firmemente à espinha no osso sacro.

Articulações

No encontro de dois ossos, há uma junta ou articulação. Às vezes, os ossos estão rigidamente fixos, como a maioria dos ossos da cabeça, mas, quase sempre, a articulação permite aos ossos algum tipo de movimento.

É importante que os ossos se movam apenas na direção apropriada, de maneira que as articulações são feitas de forma a impedir qualquer movimento inadequado.

As articulações dos nós dos dedos permitem que os dedos se movam apenas em uma direção. Eles não podem ser torcidos sem causar dor e ferimentos. Essas articulações atuam como uma dobradiça comum.

A cabeça move-se de maneira diferente. Há dois tipos especiais de articulações no alto da espinha – um entre o crânio e a primeira vértebra, o outro entre a primeira e a segunda vértebra. Essas articulações permitem à cabeça uma ampla variedade de movimentos.

A articulação do ombro é muito forte e permite ao braço movimentos livres em qualquer direção. A extremidade do longo osso do braço (o úmero) tem uma protuberância arredondada que se encaixa na cavidade da omoplata. Quando a protuberância se move dentro da cavidade, o braço pode mover-se em qualquer direção. Uma articulação semelhante une o f à pelve.

As articulações entre as vértebras permitem apenas um ligeiro movimento, de modo que a espinha possa ser rígida o suficiente para suportar o peso do corpo.

Onde os ossos se movem em uma articulação é necessário algum tipo de proteção para evitar o atrito entre eles.

A cartilagem que recobre as extremidades dos ossos é levemente elástica e escorregadia como um plástico flexível. Para reduzir ainda mais o atrito, toda a articulação é cercada por uma resistente bolsa de um tecido especial que produz um líquido escorregadio que age como óleo, lubrificando as juntas.

As grandes articulações dos braços e das pernas têm que lidar com os saltos e choques enquanto andamos, corremos ou produzimos qualquer movimento muito violento. Elas precisam de uma proteção extra, e esta é proporcionada pelos sacos cheios de fluido, chamados bolsas.

Os ossos são mantidos juntos nas articulações por ligamentos. Esses ligamentos flexíveis permitem uma certa quantidade de movimento, impedindo os ossos de fazerem maiores movimentos, que poderiam ferir e causar prejuízos à articulação.

Enquanto as articulações se movem, as extremidades dos ossos escorregam uma sobre a outra. Por isso, as superfícies das articulações devem ser completamente lisas.

Em doenças como a artrite, as articulações tornam-se doloridas e inflamadas, e as superfícies das articulações tornam-se ásperas. Isto pode endurecer a articulação, ou tornar os movimentos dolorosos.

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