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Biologia

Platelmintos: o que são, características e doenças!

11 de junho de 2021
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Escrito porRedação

Os platelmintos, um filo fascinante de animais vermes, apresentam uma diversidade de formas e um ciclo de vida intrigante. Com corpos achatados e uma gama de adaptações peculiares, esses seres despertam interesse não apenas pela sua anatomia singular, mas também pelas complexidades de suas interações com o ambiente e os hospedeiros.

Neste texto, exploraremos o mundo dos platelmintos, delineando suas características distintivas, desde a morfologia peculiar até suas diversas manifestações, incluindo as doenças que podem desencadear nos seres humanos e em outros organismos.

Veja também:
+ Doenças causadas por Bactérias e Vírus
+ Doenças causadas por Nematelmintos

O que são Platelmintos?

Os platelmintos são um filo de animais vermes conhecidos como vermes chatos devido ao corpo achatado. Eles incluem diversas espécies, como as planárias e as tênias. Esses animais são geralmente encontrados em ambientes aquáticos ou úmidos.

Alguns são parasitas de seres humanos e outros animais, causando doenças como a esquistossomose e a teníase. Os platelmintos têm um sistema digestivo muito simples e muitos deles possuem uma estrutura especializada para se fixar aos seus hospedeiros.

Fisiologia dos Platelmintos

A fisiologia dos platelmintos, como em qualquer organismo, é fundamental para entender como eles funcionam e interagem com o ambiente. Aqui estão alguns pontos-chave sobre a fisiologia desses animais:
  1. Sistema Nervoso e Sentidos: Os platelmintos possuem um sistema nervoso centralizado, geralmente composto por um par de gânglios nervosos. Embora não tenham órgãos sensoriais altamente desenvolvidos, eles têm células sensoriais distribuídas pelo corpo que detectam estímulos como luz, temperatura e químicos no ambiente.
  2. Digestão e Nutrição: A maioria dos platelmintos possui um sistema digestivo simples. Alguns têm uma boca e um intestino ramificado, enquanto outros têm um sistema digestivo mais rudimentar, com apenas uma abertura que funciona para a ingestão de alimentos e a eliminação de resíduos. Alguns platelmintos são parasitas e absorvem nutrientes diretamente de seus hospedeiros.
  3. Sistema Excretor: Eles possuem um sistema excretor composto por células-flama ou protonefrídios, que ajudam na regulação do equilíbrio iônico e na eliminação de resíduos nitrogenados.
  4. Respiração: A maioria dos platelmintos respira através da difusão de oxigênio e dióxido de carbono através da superfície corporal. Seu corpo achatado aumenta a área de superfície disponível para esse processo.
  5. Reprodução: Eles podem se reproduzir sexualmente ou assexuadamente. Algumas espécies têm sistemas reprodutivos complexos, incluindo a capacidade de regenerar partes do corpo. Alguns platelmintos têm reprodução hermafrodita, enquanto outros têm sexos separados.
  6. Parasitismo e Interações Hospedeiro-Parasita: Os platelmintos parasitas têm adaptações fisiológicas para viver dentro dos seus hospedeiros, o que inclui mecanismos para evitar o sistema imunológico do hospedeiro e para absorver nutrientes do ambiente interno do hospedeiro.

Esses são alguns aspectos gerais da fisiologia dos platelmintos. Suas características fisiológicas variam dependendo das espécies e de seus ambientes, especialmente para os parasitas, que desenvolvem adaptações específicas para viver dentro de outros organismos.

Doenças causadas por Platelmintos

Os platelmintos, um grupo diversificado de vermes achatados, estão associados a várias doenças parasitárias em seres humanos e animais. Aqui estão algumas das principais doenças causadas por platelmintos:

Esquistossomose

A esquistossomose é uma doença parasitária causada por vermes do gênero Schistosoma. É uma das doenças tropicais negligenciadas que afeta milhões de pessoas em regiões onde há água contaminada por larvas do parasita. Esses vermes penetram na pele humana ao entrar em contato com água doce contaminada, como lagos, rios ou córregos.

Uma vez dentro do corpo humano, os vermes Schistosoma se alojam nos vasos sanguíneos e produzem ovos, que são liberados nas fezes ou na urina, dependendo da espécie. Os ovos podem contaminar a água e, se ingeridos por caramujos de água doce, o ciclo de vida do parasita continua.

  • Parasita: Shistosoma mansoni
  • Sintomas: Alojam-se nos vasos do sistema porta hepático, promovendo hemorragias e consequente edema (barriga d’água); urrose hepática.
  • Transmissão: infestação passiva ou ativa.
  • Tratamento: O tratamento geralmente envolve medicamentos antiparasitários específicos para eliminar os vermes do organismo, porém, em casos avançados, podem ser necessárias intervenções médicas adicionais para lidar com as complicações.

Hidatidose ou Equinococose

A hidatidose, também conhecida como equinococose, é uma doença causada pelo parasita Echinococcus granulosus. Essa condição é transmitida principalmente por meio do contato com cães infectados que carregam o parasita em seu sistema digestivo.

Os seres humanos podem contrair hidatidose ao ingerir ovos do parasita presentes nas fezes de cães contaminados. Uma vez dentro do organismo humano, os ovos eclodem e liberam larvas que se desenvolvem em cistos, normalmente no fígado ou nos pulmões, mas também podem afetar outros órgãos.

  • Parasita: Echinococcus granulosus
  • Sintomas: Formação de cisto hidático
  • Transmissão: Ingestão acidental de ovos
  • Tratamento: O tratamento da hidatidose geralmente envolve a remoção cirúrgica dos cistos, seguida por medicamentos antiparasitários para eliminar qualquer larva remanescente.

Teníase

A teníase é uma infecção intestinal causada pelas tênias, especificamente Taenia solium (tênia do porco) e Taenia saginata (tênia do boi). Esses parasitas são adquiridos pela ingestão de carne crua ou mal cozida contaminada com larvas da tênia.

Uma vez ingeridas, as larvas se desenvolvem no intestino delgado, transformando-se em vermes adultos. Esses vermes se fixam à parede intestinal, onde liberam segmentos chamados proglótides, que contêm ovos do parasita. Esses proglótides podem ser eliminados nas fezes.

  • Parasita: Taenia solium  e Taenia signata
  • Sintomas: Náuseas, diarreia, letargia, etc.
  • Transmissão: Ingestão de carne com cisticercos
  • Tratamento: O tratamento da teníase geralmente envolve medicamentos antiparasitários específicos para eliminar os vermes do intestino.

OBS!

O ciclo começa quando o porco engole os ovos, da boca esses ovos vão para o estômago onde se tornam larvas oncosféricas, então migram para o intestino delgado e para a musculatura em forma de cisticercos. Comendo a carne contaminada, o verme vai para o intestino delgado do homem, onde se torna adulto, por auto fecundação ou por fecundação cruzada, dão se origem aos proglotes grávidos, que serão futuramente ou ovos.

OBS2!

A cisticercose caracteriza-se quando o homem faz o papel de hospedeiro intermediário (do porco) , devido a ingestão de alimentos contaminados por ovos.

Cisticercose

A cisticercose é uma condição causada pela infestação do organismo humano pela forma larval da Taenia solium, a tênia do porco. Essa infecção ocorre pela ingestão acidental de ovos de tênia presentes em alimentos ou água contaminada com fezes humanas ou de porcos infectados.

Uma vez dentro do corpo, os ovos se desenvolvem em larvas que podem se espalhar e formar cistos em vários tecidos, sendo o cérebro o local mais comum. Esses cistos podem permanecer assintomáticos por longos períodos, mas, quando ativos ou em caso de infecção maciça e podem desencadear sintomas neurológicos graves.

  • Parasita: Taenia solium
  • Sintomas: convulsões, dores de cabeça intensas, distúrbios visuais, alterações de comportamento e, em situações extremas, podem ser fatais.
  • Transmissão: ocorre pela ingestão acidental de ovos de tênia presentes em alimentos ou água contaminada com fezes humanas ou de porcos infectados.
  • Tratamento: O tratamento envolve medicamentos antiparasitários para eliminar as larvas, além de intervenções para gerenciar possíveis complicações, como a pressão intracraniana elevada causada por cistos no cérebro.

Fasciolíase

A fasciolíase é uma infecção causada por um parasita chamado Fasciola hepatica, um trematódeo que afeta principalmente o fígado e a vesícula biliar de humanos e animais, como ovelhas e bovinos. Essa infecção é adquirida pela ingestão de plantas aquáticas contaminadas com larvas do parasita.

Após a ingestão, as larvas se desenvolvem no trato digestivo e, em seguida, atravessam a parede intestinal, migrando para o fígado através dos ductos biliares. Lá, elas se desenvolvem em vermes adultos, que podem viver por anos no interior do fígado e causar danos consideráveis aos tecidos

  • Parasita: Fasciola hepatica
  • Sintomas: dor abdominal, febre, náuseas, vômitos, perda de peso e icterícia
  • Transmissão: adquirida pela ingestão de plantas aquáticas contaminadas com larvas do parasita.
  • Tratamento: O tratamento envolve medicamentos antiparasitários prescritos por um profissional de saúde para eliminar os vermes adultos.

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