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Cursos

Técnico em turismo: vale a pena fazer?

7 de maio de 2014
Curso técnico de turismo: vale a pena fazer?
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Escrito porRedação

De todos os países do mundo, o Brasil é o que mais vai investiu em turismo em 2014. Segundo uma pesquisa do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, em inglês: World Travel & Tourism Council) feita em 2013, o país gerou quase 9 milhões de empregos só em 2014.

Se você quer aproveitar a onda de retomada do turismo após o fim declarado da pandemia de Covid-19, e acha que tem o perfil para trabalhar com atividades ligadas ao turismo, hotelaria, lazer, eventos e gastronomia, vale a pena investir em um curso técnico na área. Venha saber mais sobre em nosso material!

Tenho perfil para fazer um curso de Turismo?

Gostar de pessoas parece ser um requisito comum nos sites e panfletos de cursos técnicos que falam sobre o perfil do futuro profissional de turismo. Afinal, sua missão vai ser cuidar para que a experiência dos clientes, hóspedes, visitantes ou participantes de um evento seja a melhor possível.

Para isso, é fundamental ter criatividade, facilidade de comunicação, bom relacionamento humano, responsabilidade social e respeito à diversidade. Saber trabalhar em equipe também é um traço marcante desses profissionais.

Ah, e um diferencial, é saber diferentes idiomas. Não é incomum que pessoas voltadas para o turismo lidem bastante com estrangeiros, e é preciso orientá-los e ajudar com determinadas dúvidas.

Como está o mercado de trabalho do Turismo?

No Brasil, por conta da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, a previsão do setor de turismo foi de aumento nesse mercado.

Somente em 2013, o turismo gerou 3 milhões de postos de trabalho diretos e o total, incluindo diretos, indiretos e induzidos, foi de 8,4 milhões de vagas segundo a pesquisa do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) feita em 2013 e publicada no site do Ministério do Turismo.

O crescimento previsto para 2014 foi de 4,5%, quando o número de postos de trabalho do setor deve chegar a 8,9 milhões. Após a pandemia de Covid-19, o governo começou a explorar medidas, conforme o cenário foi melhorando, para a Retomada do Turismo no país.

Curso técnico de turismo ou bacharelado de turismo?

A principal vantagem de fazer um curso técnico de turismo é a rapidez com que o formando consegue ingressar no mercado de trabalho. Os cursos superiores de bacharelado em Turismo costumam durar de 3 a 4 anos, enquanto os cursos técnicos de turismo têm duração média de 3 semestres, ou seja, é possível conseguir o diploma de técnico para começar a trabalhar em um ano e meio.

Os cursos técnicos na área de turismo e lazer são mais focados na parte prática, enquanto no Bacharelado o aluno tem mais disciplinas teóricas. Depois de fazer um curso técnico, o profissional também pode continuar a estudar, seja fazendo outros cursos técnicos de especialização ou entrando em um curso superior de bacharelado.

Outra diferença importante entre os cursos técnicos e os cursos de bacharelado em turismo é que para fazer um curso técnico nem sempre é preciso ter concluído o ensino médio.

Isso acontece porque certos cursos técnicos de turismo são do tipo “integrado” (o aluno cursa as disciplinas do curso técnico com as matérias do ensino médio e recebe os dois diplomas ao final do curso”), ou do tipo “concomitante” (o aluno que já está cursando o ensino médio pode se matricular também em um curso técnico de turismo e cursar os dois em turnos diferentes).

Outra opção, para quem já tem o diploma do ensino médio, é fazer um curso técnico do tipo “subsequente”, ou seja, terminar o ensino médio e depois entrar no curso técnico de turismo.

O que se estuda no curso técnico de Turismo?

O Ministério da Educação (MEC), no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, organiza os cursos em “eixos tecnológicos”. No eixo tecnológico de Turismo e Lazer estão aqueles cursos que se dedicam “ao lazer, relações sociais, turismo, eventos e gastronomia, integradas ao contexto das relações humanas em diferentes espaços geográficos e dimensões socioculturais, econômicas e ambientais”.

Os cursos técnicos de Turismo normalmente envolvem ainda o desenvolvimento de habilidades como domínio de idiomas estrangeiros, marketing, coordenação de equipes, relações interpessoais, ética e pesquisa, entre outras.

Além desses temas comuns, cada curso pode ter disciplinas mais específicas e, em alguns casos, os alunos realizam viagens técnicas de treinamento, tanto para cidades próximas como para outros estados brasileiros.

Cursos técnicos de Turismo gratuitos

Uma possibilidade para quem quer fazer curso técnico de turismo, mas não tem condições financeiras de pagar as mensalidades de escolas particulares é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Médio e Emprego (Pronatec).

O Pronatec é uma iniciativa do governo federal que desde 2011 oferece formação técnica e profissional gratuita em instituições como Senac, Senai, Sesc e Sesi, institutos federais e estaduais de educação, em 120 cidades brasileiras.

Quem já fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode tentar uma vaga nos cursos técnicos oferecidos pelo Pronatec fazendo a inscrição no Sistema de Seleção da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), que tem duas edições por ano: uma no primeiro semestre e uma no segundo semestre.

Além das vagas abertas no processo seletivo do Sisutec, as instituições também podem abrir turmas de cursos técnicos de turismo ao longo do ano, dependendo da demanda. Vale ficar de olho nos sites dessas escolas para saber quando haverá vagas em sua cidade.

Saiba mais sobre o Pronatec em clicando neste link.

Cursos Técnicos de Turismo e Lazer

O Catálogo Nacional de cursos Técnicos do MEC determina algumas características para os cursos técnicos de Turismo e Lazer, tais como: duração mínima, atribuições do profissional, alguns temas e disciplinas que fazem parte do currículo, algumas indicações de onde o profissional poderá trabalhar após formado e a infraestrutura desejável para o curso.

Em comum, o MEC orienta que todos esses cursos devem ter uma biblioteca de estudos com conteúdo específico e atualizado e um laboratório de informática com programas específicos usados no curso.

De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, os cursos da área de turismo pertencem ao eixo tecnológico “Turismo e Lazer” e são os seguintes:

  • Técnico em Agenciamento de Viagem
  • Técnico em Cozinha
  • Técnico em Eventos
  • Técnico em Guia de Turismo
  • Técnico em Hospedagem
  • Técnico em Lazer
  • Técnico em Serviço de Restaurante e Bar

Os nomes dos cursos técnicos de turismo podem variar segundo a instituição. Mostramos no guia a seguir os nomes mais conhecidos e seus equivalentes.

Curso Técnico em Agenciamento de Viagem

Carga horária mínima: 800 horas

Outros nomes para o mesmo curso: Agenciamento e Guia. Agenciamento e Operação de Turismo e Hospitalidade. Agenciamento e Operações Turísticas. Assessor em Planejamento Turístico. Gestão e Promoção Turística. Serviços Turísticos de Eventos, Hospedagem e Agenciamento. Traslado. Turismo e Desenvolvimento Social. Turismo, Gerência, Agentes e Negócios. Turismo/Guia Turístico. Turismo.

Principais atividades do técnico formado em Agenciamento de Viagem:

  • Venda e serviço de pós-venda de produtos turísticos.
  • Elaboração de roteiros de viagem e pacotes turísticos, emissão de bilhetes, orientação aos viajantes.
  • Consultoria de viagens sobre destinos e roteiros.

Alguns temas e disciplinas: artes; comunicação; cultura, turismo e hospitalidade; geografia; história; legislação; mercados turísticos; procedimentos de agenciamento de viagens; técnicas de negociação e de vendas.

Infraestrutura específica recomendada: mapoteca e laboratório didático de agências de viagem e operadoras de turismo.

Onde trabalhar: agências e operadoras de viagem, transportadoras turísticas, órgãos públicos e privados do setor de turismo.

Curso Técnico em Cozinha

Carga horária mínima: 800 horas

Outros nomes para o mesmo curso: Assistente de Preparo de Alimentos. Gastronomia. Serviços de Auxiliar de Cozinha.

Principais atividades do técnico formado em Cozinha:

  • Organização da cozinha, seleção e preparo da matéria-prima.
  • Apoio na elaboração e organização dos pratos do cardápio.
  • Execução de cortes e métodos de cozimento, de acordo com as práticas de manipulação de alimentos.
  • Operação e manutenção de equipamentos e maquinário de cozinha.
  • Armazenagem de diferentes tipos de gêneros alimentícios.
  • Controle de estoque, consumo e custos.

Alguns temas e disciplinas: armazenagem de alimentos; higiene e manipulação de alimentos; infraestrutura e equipamentos de cozinha; nutrição; organização da cozinha e da matéria-prima, técnicas de cozinha.

Infraestrutura específica recomendada: cozinha e laboratório de produção de alimentos.

Onde trabalhar: bares, restaurantes, refeitórios, bufês, catering, meios de hospedagem, cruzeiros marítimos e embarcações.

Curso Técnico em Eventos

Carga horária mínima: 800 horas

Outros nomes para o mesmo curso: Eventos de Negócios. Eventos e Hospitalidade. Gestão de Eventos. Organização de Eventos. Planejamento e Organização de Eventos e Turismo. Produção Cultural. Promoção e Organização de Eventos. Serviços Turísticos de Eventos, Hospedagem e Agenciamento.

Principais atividades do técnico formado em Eventos:

  • Prospecção, planejamento, organização, coordenação e execução de serviços de apoio técnico e logístico de eventos e cerimoniais.
  • Procedimentos administrativos e operacionais relacionados a eventos.
  • Recepção e promoção de serviços em eventos.
  • Planejamento e participação na elaboração de ornamentos decorativos.
  • Coordenação de armazenamento e manuseio de alimentos servidos em eventos.

Alguns temas e disciplinas: eventos; higiene e manipulação de alimentos; logística de eventos; ornamentos e decoração; processos comerciais; protocolo, cerimonial e etiqueta social.

Infraestrutura específica recomendada: Laboratório didático de espaço para eventos.

Onde trabalhar: cruzeiros marítimos, restaurantes, bares, bufês, empresas de eventos, meios de hospedagem, empresas públicas e privadas.

Curso Técnico em Guia de Turismo

Carga horária mínima: 800 horas

Outros nomes para o mesmo curso: Agenciamento e Guia. Guia de Turismo de Excursão Nacional e Regional. Guia de Turismo. Operação e Agenciamento de Serviços Turísticos: Guia de Turismo – Classe Regional. Serviços de Turismo. Turismo/Guia Turístico. Turismo.

Principais atividades do técnico formado em Guia de Turismo:

  • Orientação, assistência e condução de pessoas ou grupos em traslados, viagens, visitas, passeis.
  • Orientações sobre aspectos socioculturais, históricos, ambientais, geográficos e outros de interesse do turista.
  • Apresentação de opções de roteiros e itinerários turísticos disponíveis, elaboração desses roteiros para atender as necessidades do cliente.
  • Utilização instrumentos de comunicação/localização e técnicas de condução e de interpretação ambiental e cultural.

Alguns temas e disciplinas: artes e cultura; cartografia; geografia; guiamento em contexto regional e nacional; história; legislação; sistemas de informação; transporte e hospedagem.

Infraestrutura específica recomendada: equipamentos de localização e comunicação, laboratório didático de agências de viagem e operadoras de turismo, mapoteca, meio de transporte para a prática profissional.

Onde trabalhar: agências de viagem e operadoras, em órgãos turísticos públicos e privados, ou como autônomo.

Curso Técnico em Hospedagem

Carga horária mínima: 800 horas

Outros nomes para o mesmo curso: Administração em Meios de Hospedagem. Gestão de Hospedagem. Hospitalidade. Hotelaria com Ênfase em Serviços. Hotelaria. Meios de Hospedagem. Serviços de Hotelaria e Turismo. Serviços Turísticos de Eventos, Hospedagem e Agenciamento. Turismo e Hospitalidade. Turismo e Hotelaria. Turismo em Serviços de Hospedagem, Alimentação e Bebidas. Turismo para Gestão de Negócios e Hotelaria.

Principais atividades do técnico formado em Hospedagem:

  • Recepção e governança em meios de hospedagem.
  • Recepção e atendimento a clientes, serviços de andares, comercial, suporte ao hóspede durante sua estada.

Alguns temas e disciplinas: comunicação; fluxos operacionais de reserva, recepção e governança; língua estrangeira; meios de hospedagem; turismo e cultura local.

Infraestrutura específica recomendada: Laboratório de recepção e governança.

Onde trabalhar: hotéis, pousadas, flats ou resorts, embarcações, clínicas e hospitais.

Curso Técnico em Lazer

Carga horária mínima: 800 horas

Outros nomes para o mesmo curso: Animação. Atividade Física, Recreação e Desporto. Esporte Terrestre. Lazer e Desenvolvimento Social. Lazer e Esportes. Lazer e Qualidade de Vida. Lazer e Recreação da Criança e Idoso. Lazer e Recreação. Recreação. Recreacionista infantil.

Principais atividades do técnico formado em Lazer:

  • Organização e execução de atividades de lazer, recreação e animação sociocultural para as diversas faixas etárias, segmentos e programas sociais.
  • Aplicação de técnicas de mobilização e articulação social para promoção da qualidade de vida.

Alguns temas e disciplinas: brinquedos, jogos e brincadeiras; cultura lúdica; desenvolvimento interpessoal; linguagens artísticas; primeiros socorros; recreação; sociologia do lazer; técnicas de animação socioculturais.

Infraestrutura específica recomendada: Laboratório didático: materiais esportivos, recreativos e trabalhos manuais. Oficina de criação de brinquedos.

Onde trabalhar: brinquedotecas, cruzeiros marítimos, acampamentos, espaços de lazer, parques temáticos, centros culturais, clubes, hospitais, centros de reabilitação, hotéis, colônias de férias, empresas públicas, privadas e do terceiro setor.

Curso Técnico em Serviços de Restaurante e Bar

Carga horária mínima: 800 horas

Outros nomes para o mesmo curso: Administração de Restaurantes. Alimentos e Bebidas. Serviços de Sala e Bar.

Principais atividades do técnico formado em Serviços de Restaurante e Bar:

  • Recepção, encaminhamento e atendimento do cliente em restaurantes, bares e similares.
  • Coordenação da operação nos setores de bares e restaurantes.
  • Controle e inventário do estoque de bebidas e utensílios de salão e bar.
  • Serviço de mesa e coquetelaria.
  • Domínio da etiqueta do serviço de restaurante.
  • Apoio na harmonização entre alimentos e bebidas.

Alguns temas e disciplinas: coquetelaria; comunicação, relações interpessoais e etiqueta; higiene e manipulação dos alimentos; tipos de serviços à mesa, bares e similares.

Infraestrutura específica recomendada: Laboratório de restaurante e bar.

Onde trabalhar: bares, restaurantes e espaços de alimentação, meios de hospedagem.

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