Gosto por videogames pode levar à graduação
Você gosta de jogar videogame e se interessa
por tudo o que é relacionado ao assunto? Pois saiba que pode fazer
graduação na área e viver disso. Existem em torno de 20 cursos no país.
Em geral, eles ensinam todas as etapas de desenvolvimento de um jogo,
com ênfase em programação e/ou em design.
O aluno pode trabalhar, por exemplo, com roteiro, programação e
animação em 2D e 3D.
– É um curso em que se aprende um pouco de outras áreas, como
disciplinas de design, e se aprofunda em jogos – afirma Fábio
Lubacheski, coordenador do curso de tecnologia em Jogos Digitais do
Senac/SP.
Segundo ele, a demanda por jogos para celulares e para consoles (como
Playstation, XBox e Wii) aquece o mercado.
O curso do Senac paulista dura dois anos e meio. Lígia Mie Jeon, 26
anos, está no terceiro semestre.
– Já trabalhei com design gráfico, ilustração e animação. Entrei mais
pelo fato de gostar de animação e para aprender a programar. Posso
mesclar duas áreas que dificilmente se juntariam em outro curso.
Estudo de 2008 da Abragames (que reúne desenvolvedores de jogos)
mostra que 24% dos cursos na área de games são de graduação. Há ainda
cursos livres, técnicos, online, de extensão e de pós-graduação. Entre
os cursos de graduação em São Paulo, estão os de PUC, FMU, Cruzeiro do
Sul e Anhembi Morumbi. No Rio Grande do Sul, o curso tecnológico em
Jogos Digitais é oferecido por Unisinos, Feevale e Univates.
Com duração de quatro anos, o curso da Anhembi Morumbi já existe há
oito anos. Segundo o coordenador Delmar Galisi, a proposta é dar um
repertório amplo aos alunos.
– Eles têm aulas de mitologia e antropologia, por exemplo.
Quem entra na área adora jogar e é jovem.
– Em geral, são rapazes que gostam de tecnologia, sempre jogaram
videogame e vislumbram a possibilidade de unir o útil ao agradável.
É o caso de Nicholas Souza, 25 anos, formado na Anhembi em 2007.
– Videogame sempre fez parte da minha vida – disse ele, game designer
na Ubisoft, uma das gigantes mundiais do setor.
Nicholas conta que a carreira exige mais do que gostar de jogos.
– Entender o jogo é completamente diferente de jogar. Jogar é
simples. Criar requer um outro olhar, mais profundo.
Ele determina, por exemplo, quais ações o personagem vai fazer, se
tem inimigo, as regras e qual é o público-alvo. Recentemente, assinou
seu primeiro jogo pela Ubisoft, o Imagine Detectives, para Nintendo DS.
– É muito bom ver o jogo e saber que você que fez – diz Nicholas.
O ambiente de trabalho é mais descontraído do que o de carreiras
convencionais, diz André Penha, 30 anos, gerente-geral da Tectoy
Digital, que vai trabalhar de calça jeans e tênis.
– Mas não quer dizer que trabalhamos pouco. O ritmo é puxado.
Formado em Engenharia da Computação, Penha diz ser reticente quanto à
graduação em jogos.
– Costumo dizer que, se for escolher um curso, tente optar por um
mais generalista e depois produzir jogos. Especializar-se demais pode
ser um risco – afirma.
O que faz
– Na área técnica, pode atuar em programação, que inclui computação
gráfica, sistemas distribuídos em rede, inteligência artificial,
simulação de física e matemática. Na parte artística, em design de
jogos, roteiro, desenho e engenharia de som.
Mercado
– O campo está em expansão. É ainda pouco explorado no Brasil.
Profissionais qualificados nas áreas técnicas e artísticas têm ótima
demanda.
O curso
– Dura três anos
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