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Notícias

Escola pública: é possível estudar bem?

16 de fevereiro de 2009
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Escrito porRedação

Após férias

prorrogadas estudantes retornam para escolas

esteticamente mais belas, repaginadas. O ambiente agradável reitera a

idéia de que é possível estudar bem nas escolas públicas. Indicadores

como Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mostram que, quando o ensino

é valorizado, a aprendizagem sai do papel e torna-se real.

A constatação, no entanto, não “passa a borracha” sobre as dificuldades

e a constante necessidade da escola ser repensada, assim como as

políticas públicas que as balizam . Ainda assim, a professora da rede

pública estadual Maria Cristina Hortelan acredita no conteúdo

trabalhado em salas de aula mantidas pelo poder público. E não apenas

no discurso.

Seus dois filhos sempre freqüentaram escolas públicas e atualmente

cursam o ensino superior também em universidades públicas. A caçula

concluiu o ensino médio no ano passado e foi aprovada na Universidade

Estadual Paulista (Unesp). “Em meio a tantas críticas e dificuldades,

as escolas públicas provam que possuem professores comprometidos.

Continuam apresentando bons resultados. Precisam ser mais valorizadas.

O ensino público ainda vale a pena”, diz. Seu filho, por exemplo, faz

engenharia elétrica na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),

após estudar Colégio Técnico Industrial (CTI) Professor Issac Portal

Roldan, mantido pela Unesp.

Por anos seguidos, o CTI permanece no topo das instituições mais bem

pontuadas na cidade pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já no

Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo

Saresp 2007, as escolas de ensino fundamental de Bauru foram bem e

obtiveram desempenho acima da média do Estado.

Conjunto

“Dá para melhorar muito, mas confio na escola pública”, afirma a dona

de casa Rita de Cássia Barbosa. Ela tem um filho no ensino fundamental,

uma filha no médio e o marido voltou às aulas pelo projeto Educação de

Jovens e Adultos (EJA).

Rita, porém, pondera que a boa aprendizagem depende de um conjunto de

fatores, como dedicação de alunos, professores e participação dos pais.

“Quando a direção consegue estabelecer disciplina, fica mais fácil para

o professor ensinar”, analisa. Apesar de ter exemplos positivos em

casa, conta que um sobrinho precisou transferir-se de escola porque o

conteúdo ministrado numa delas era tão fraco que resultou no

desinteresse da criança.

A importância da direção também foi ressaltada pela diretora do

Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo

(Apeoesp) em Bauru, Suzi da Silva. Para ela, a qualidade da educação

ainda depende da equipe pedagógica e do envolvimento da comunidade.

“Mas as condições que o governo do Estado dá são muito ruins. Ao mesmo

tempo que as escolas têm autonomia para fazer determinadas coisas, não

têm de fato”, critica.

De acordo com ela, em muitos casos, o consenso tirado pela comunidade

escolar é desconsiderado pela Diretoria de Ensino. A situação

frustraria todos os que precisam estar unidos em torno do projeto de

educação. “Também existem vários projetos que não foram discutidos com

a comunidade escolar. Os professores chegarão para trabalhar num

projeto que nunca tiveram contato”, avalia.

A reportagem tentou entrevistar diretores de escolas ou representantes

da Secretaria de Estado da Educação na semana passada, mas foi

informada pela assessoria de imprensa que todos estavam ocupados em

torno da atribuição de aulas.

Pronto-socorro

Pode parecer óbvio apontar como escola boa aquela que prioriza o

ensino. Mas não é. Muitas delas perdem o foco da educação e

transformam-se num pronto-socorro da comunidade. Vice-coordenadora do

curso de pedagogia da Unesp, Márcia Cristina Argente Perez conta sobre

pesquisas em que mães apontam os avanços da escola pelo kit de higiene

bucal recebido pelos filhos ou pelo material e agasalhos entregues.

Para elas, a formação fica em último plano. “Situa a escola como local

onde se alimenta, onde pega material. A escola não está ali para doar.

Claro que pode fazer isso. Mas fazem a diferença as escolas que colocam

a questão do ensino como prioridade”, explica.Segundo Perez, a escola

tem que ser viva no sentido de não se isolar da sociedade. “Muitas

vezes a cultura da escola acaba sendo imposta sem se adequar à

realidade desse aluno”, conclui.

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