Estudantes usam Fatecs como ponte para Engenharia
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Para ele, a opção se tornou vantajosa pois oferece uma formação especializada em no mínimo três anos, gratuita, e ainda torna possível cursar um bacharelado comum, como engenharia, em um período de tempo muito menor.
Segundo Peixoto, muitos alunos da Fatec usam o curso como “trampolim” para a faculdade de Engenharia. “Eles conseguem equivalência em grande parte das matérias e conseguem terminar o curso em um ano e meio”, explica.
A vontade de fazer Engenharia mesmo após o curso da Fatec se deve, entre outras coisas, à impossibilidade de o tecnólogo assinar projetos, competência que ainda é exclusiva dos engenheiros.
Segundo o professor Ângelo Luiz Cortelazzo, assessor para assuntos de educação superior do Centro Paula Souza – órgão do governo estadual que gerencia as faculdades e escolas técnicas – porém, alguns desses problemas começaram a ser corrigidos no segundo semestre deste ano.
De acordo com ele, a partir da metade de 2007, a carteirinha do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) ou dos Conselhos Regionais (Crea) passaram a listar as competências do profissional, e não mais o curso, corrigindo certas distorções que podem ocorrer pela diferenciação das profissões.
Mas, o que muda, de fato, entre esse profissional e alguém formado em um curso comum? Décio Moreira, presidente do sindicato dos tecnólogos de São Paulo e professor da Fatec, explica que a principal diferença entre esses cursos de graduação e os bacharelados comuns é que a formação em tecnologia possui uma especificidade. “O perfil e a grade curricular são dirigidos a um assunto específico”, diz Moreira.
Peixoto aprovou a opção que fez. De acordo com ele, o curso de Mecânica de Precisão cobre boa parte do conteúdo dos bacharelados, exceto por algum tempo a menos de aulas básicas, como cálculo.
Além disso, afirma, a faculdade é bastante reconhecida no mercado de trabalho. “Nos perfis requisitados em oportunidades de emprego, está sempre escrito ‘vaga para engenheiro ou Fatec'”, diz.
Outras áreas
Mas nem só de Engenharia vive a Fatec. Rafael Carlos Oshiro, de 24 anos, se formou em Processamento de Dados pela Fatec-SP no ano passado. Para ele, as vantagens de optar por um curso de tecnologia foram inúmeras. “Queria fazer Ciências da Computação, conheci o curso e achei que era mais voltado para o mercado”, explica. Além disso, de acordo com ele, o curso tem duração de quatro anos, e é gratuito.
Oshiro confirma também a boa fama da Fatec no mercado. Ele conseguiu um estágio já no primeiro semestre da faculdade. E para quem pensa em prestar vestibular nessa área, ele afirma que a Informática tem poucos profissionais. “Há bastante oportunidade”, diz.
Ao todo, a Fatec possui 30 unidades que oferecem 31 cursos superiores gratuitos em 28 cidades do Estado de São Paulo. Esses cursos também englobam as áreas de Administração, Secretariado, Medicina, entre outras.
As inscrições para o vestibular desse semestre já estão abertas e vão até o dia 19 de outubro.
Por: Giuliana Vallone, do estadao.com.br
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