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Notícias

Jovem é preso ao tentar fazer prova para o primo em vestibular

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Saulo Lélis foi pego no exame de papiloscopia; ele tentava uma das

vagas oferecidas para o Medicina no Centro Universitáro Unirg, em

Gurupi, no Tocantins.

Está preso na Central de Flagrantes de Gurupi, acusado de tentar

fraudar o vestibular do Centro Universitário Unirg, em Gurupi, Sul do

Estado, o estudante de Direito da Universidade Federal da Bahia, Saulo

Chaves Lélis, 18, suspeito de falsificação ideológica.

Ele foi preso ao

tentar se passar pelo primo Diogo Lélis Pereira, inscrito no vestibular

2009/1 da Unirg, para vaga no curso de Medicina, realizado no último

domingo. O jovem foi detido pela Polícia Civil quando estava dentro de

uma das salas do prédio da instituição, onde estava com o caderno de

provas em mãos. De acordo com o delegado da Polícia Civil de Gurupi,

Otaviano Augusto Léllis Vieira, o estudante foi identificado ao passar

pelo exame de papiloscopia, antes de entrar na sala do vestibular.

Ao

ser abordado pelos policiais, logo após o término da prova, o estudante

foi encaminhado para a delegacia, onde teria confessado o crime. “Ele

foi autuado em flagrante pelos crimes de falsificação de documento

público, já que usava uma foto sua no RG que portava em nome de Diogo.

Além disso, ele foi autuado por uso de documento falso e ainda no

artigo 171, por tentativa de estelionato, podendo pegar até 17 anos de

prisão”, disse o delegado.

Ainda de acordo com Otaviano, o candidato

inscrito no vestibular também deverá ser indiciado. “Vamos investigar

se Diogo teve participação e, se for constatado que a tentativa de

fraude foi realizada com seu o consentimento, ele também será punido.

Ele será ouvido através de carta precatória”, avaliou, informando ainda

que Saulo só foi detido no final da prova. Logo no início, ele foi

identificado, já que os policiais perceberam, através do exame de

papiloscopia, que as digitais de Saulo não eram compatíveis com as do

RG, mesmo assim os policiais deixaram que ele fizesse a prova, para que

não causasse transtorno ao vestibular, e quando ele saiu da sala foi

dada a voz de prisão, sendo encaminhado para a Central de Flagrantes,

onde teria confessado o crime, alegando que teria feito a ação para

ajudar o primo, que já teria tentando passar por várias vezes para o

curso de Medicina, mas não obteve sucesso, frisou.

UNIRG

De acordo com

o presidente da Comissão do Vestibular da Instituição, Ricardo Lira

Rezende Neves, desde 2002 a instituição vem trabalhando esquemas de

segurança em todos os vestibulares, na tentativa de coibir estas ações.

Ainda de acordo com o presidente, o último investimento teria sido a

parceria da Polícia Civil com a papiloscopia. ?O caso do Saulo, a

Polícia conseguiu identificar quando comparou a digital dele no momento

da prova com a do RG. Os policiais perceberam que havia alterações e

nos informaram, momento em que solicitamos que o jovem se retirasse da

sala mediante a polícia, que o conduziu até a delegacia?, disse. Ainda

de acordo com Ricardo, ao perceber a alteração, os policiais

solicitaram ao rapaz que assinasse outro documento, momento em que foi

constatado que a assinatura emitida por ele não era compatível com a

que estava na carteira de identidade.

No último domingo, mais de dois

mil candidatos participaram do vestibular da Unirg. Medicina foi o

curso com maior número de inscritos, com 17,12 candidatos por vaga,

seguido de Direito (noturno), com 4,68, e Enfermagem, com 3,87

candidatos por vaga. As provas foram elaboradas pela Universidade

Federal de Goiás (UFG). Caso de fraude No início deste semestre,

através de denúncia anônima, a Polícia Civil foi informada de que

funcionários da Unirg estariam negociando vagas para o curso de

Medicina por um valor de até R$ 20 mil. As vagas, de acordo com a

polícia, eram negociadas no período de matrículas deste semestre,

quando três funcionários da instituição teriam negociado uma vaga para

o curso de Medicina por um valor de R$ 15 mil. Agora, a Polícia Civil e

ainda uma comissão montada pela universidade trabalham com a apuração

do caso, com suspeita de que outros nomes possam surgir no decorrer do

processo.

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