Fale com a gente

Como funciona
  1. Busque uma bolsa

    Compare preços e escolha a bolsa de estudos que seja sua cara.


  2. Garanta a bolsa

    Pague a adesão para garantir sua bolsa.


  3. Tamo junto na próxima fase.

    Agora é só fazer o processo seletivo e se matricular na faculdade.


Cursos

Faculdade para atletas: veja as dicas e casos reais

Faculdade para atletas

Se você pratica algum esporte, já pensou em seguir carreira como atleta e, quem sabe, até fazer parte do cenário olímpico, trouxemos hoje a fala de alguns atletas que procuraram também ter uma profissão fora sua atuação no cenário esportivo.

Encontre bolsas de estudo de até 80%

Além disso, também trazemos algumas sugestões de cursos interessantes que atletas podem seguir no ensino superior para se aprimorar e garantir até mesmo uma especialização no futuro.

Um caso de sucesso

Tabelinha bem feita entre esporte e universidade é sinônimo de sucesso nas quadras, piscinas e salas de aula, César Cielo foi o primeiro campeão olímpico da natação brasileira.

Ele foi ouro nos 50m e bronze nos 100m, em Pequim / Reuters RIO – Em Pequim, o Brasil conquistou três medalhas de ouro, quatro de prata, oito de bronze, e deixou uma pergunta no ar: “o país pode um dia se tornar uma potência olímpica?”

A resposta para essa pergunta passa pelas escolas, numa tabelinha entre esporte e educação. E são os próprios atletas que afirmam isso. César Cielo é um bom exemplo de como essa parceria pode dar certo.

Uma bolsa de estudos nos Estados Unidos permitiu que o campeão olímpico nos 50m livre e bronze nos 100m, usufruísse de treinamento de alto nível e também se dedicasse a um curso superior.

“O bom rendimento nos estudos é obrigatório para continuar no time. Neste ano tranquei os estudos para me dedicar à preparação para as Olimpíadas com o apoio da universidade.”, contou César.

A relação de compreensão dos dois lados é extremamente importante. Investimentos e parcerias devem ser iniciados desde cedo, na formação tanto escolar quanto esportiva, para que a coisa dê certo.

“Essa combinação ajuda a formar um ser humano mais completo, o que é muito mais importante”, ressalta Cielo, que treinava e estudava na Universidade de Auburn, no Alabama.

Outro ponto de vista

Como comentou Cielo anteriormente, em faculdades que oferecem bolsas para atletas, o bom rendimento nos estudos é obrigatório. Mas, no Brasil, o atleta de ponta dificilmente consegue conciliar os treinamentos e competições com o estudo.

O judoca Flávio Canto, bronze das Olimpíadas de Atenas, em 2004, que o diga. Ele levou nove anos para se formar em Direito.

“Se você fizer uma pesquisa, verá que pouquíssimos atletas olímpicos brasileiros fazem ou fizeram faculdade. Um dos motivos é que as universidades brasileiras não estão nem aí para quem é atleta. Os professores não são flexíveis. Eu mesmo precisei trancar várias vezes e trocar de universidade.”, explica Flávio.

A chefe do Departamento de Estudos do Lazer da Faculdade de Educação Física da Unicamp, Heloísa Reis, acredita que o problema também está na desarticulação dos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) a partir dos anos 1990.

Segundo ela, o governo militar investiu bastante dinheiro no esporte porque acreditava que essa era uma forma de alienar os jovens, de afastá-los dos centros acadêmicos. No entanto, nunca houve um projeto bem estruturado.

“O esporte sempre foi considerado ‘segunda classe’ dentro do ambiente acadêmico e o desinteresse é maior nas instituições públicas, que ainda por cima não podem conceder bolsas para atletas, como fazem as particulares. O ingresso deve ser feito através do vestibular. Isso reflete a falta de uma cultura esportiva no país.”

O judoca Flávio ainda comenta que, “no Brasil, as universidades não conseguem sustentar toda a estrutura necessária para acompanhar um atleta competitivo. Nos EUA, o campeonato universitário é o mais forte e competitivo do mundo. Lá, o esporte funciona como passaporte para as melhores universidades do país. Com a vantagem de que, se você não se tornar um gênio do esporte, como Michel Phelps, pode ganhar a vida como arquiteto, médico, administrador…”

Além de Cielo, outros atletas brasileiros também já se beneficiaram dessa estrutura, como Gustavo Borges, dono de quatro medalhas olímpicas também na natação.

Por enquanto, os resultados mais significativos do ‘casamento’ entre universidades e o esporte no Brasil, vêm de algumas universidades particulares.

A Região Sul, com destaque para a Unisul e a Ulbra, e o estado de São Paulo, bem representado pela universidade Metodista, estão entre os que mais investem.

No Rio, Flávio Canto cita a Gama Filho, pelo trabalho com o judô, mas ressalta:

“Diferentemente dos Estados Unidos, o Brasil é um país pobre e as universidades não conseguem sustentar toda a estrutura necessária para acompanhar um atleta competitivo”, lamenta o atleta, que mantém o projeto “Reação” para crianças de comunidades carentes do Rio, em que alia educação e judô.

Na Universidade Metodista de São Paulo, que se destaca no handebol, todos os atletas dos times principais são formados ou estudam com bolsa. A Universidade investe desde a categoria de base, com escolinhas de handebol para alunos carentes, até o nível profissional, onde é umas das quatro melhores do Brasil.

“Os atletas talentosos, que ainda não têm idade universitária, estudam no colégio da mesma empresa e depois ganham bolsas para fazer a graduação aqui”, conta Diogo, niteroiense descoberto aos 16 anos pela Metodista.

Aos 25, Diogo é um dos destaques da equipe principal. “Graças a Deus, com o handebol, eu conseguiria bolsa de estudo em várias universidades daqui de São Paulo, mas essa não é a realidade de todo o Brasil”, diz o jovem.

Quais faculdades para quem quer ser atleta?

Os atletas têm uma variedade de opções de faculdades que podem escolher com base em seus interesses acadêmicos e esportivos. Aqui estão alguns exemplos de áreas de estudo comuns para atletas:

  1. Educação Física e Ciências do Esporte: Essa área é ideal para atletas interessados em estudar os aspectos científicos e teóricos do desempenho atlético, bem como se preparar para uma carreira em treinamento esportivo, fisiologia do exercício, educação física ou reabilitação esportiva.

  2. Administração Esportiva: Essa área se concentra na gestão e operação de organizações esportivas, incluindo marketing esportivo, gestão de equipes e eventos esportivos, finanças esportivas, gestão de instalações esportivas e negócios relacionados ao esporte.

  3. Comunicação e Jornalismo Esportivo: Para atletas com interesse em mídia, jornalismo ou relações-públicas, essa área permite explorar a cobertura de esportes, narração esportiva, jornalismo esportivo, produção de mídia e outras formas de comunicação relacionadas ao esporte.

  4. Fisioterapia ou Terapia Esportiva: Para atletas interessados em ajudar outros atletas a se recuperarem de lesões e aprimorar seu desempenho físico, essas áreas se concentram em terapia física, reabilitação esportiva, prevenção de lesões e condicionamento físico.

  5. Medicina Esportiva: Essa área é voltada para atletas interessados em se tornar médicos especializados em cuidados e tratamentos médicos específicos para atletas, como medicina esportiva, ortopedia, cardiologia esportiva, entre outras especialidades.

    Importante lembrar que para seguir na área, é preciso cursar os seis anos básicos de medicina e depois se especializar – um curso bastante puxado geralmente.

Essas são apenas algumas das muitas opções disponíveis. É importante que os atletas considerem suas paixões, interesses e metas de carreira ao escolher uma faculdade que melhor atenda às suas necessidades acadêmicas e esportivas, e consigam conciliar com seu dia a dia no esporte.

Onde fazer faculdade?

Para você que deseja seguir na carreira acadêmica sem deixar de lado o esporte, confira algumas instituições de ensino reconhecidas pelo MEC, e que oferecem alguns dos cursos acima para que você possa iniciar sua graduação, com excelentes condições como bolsas de desconto de até 80%. Confira:

Estude nas melhores sem sair de casa

As melhores faculdades com ofertas super especiais para você começar a estudar sem sair de casa.