Saiba quem são os craques do vestibular da UEL
No último dia 16 de janeiro, 3.050 vestibulandos conseguiram a tão
sonhada aprovação no vestibular da Universidade Estadual de Londrina
(UEL). Se a conquista de uma dessas vagas pode ser considerada uma
grande vitória, imagine ser o primeiro da lista. Certamente, para
muitos candidatos, a comemoração teve um ”gostinho” especial.
Foi o caso de Felipe Antônio Rischini, que ficou em primeiro
lugar universal no curso mais concorrido, o de medicina, que teve 57,19
candidatos por vaga. Na UEL essa foi a primeira tentativa, mas Rischini
já acumula três anos de cursinho e vários vestibulares no currículo.
”Somente esse ano foram oito vestibulares diferentes. Venho estudando
cada vez mais e comecei a colher os frutos. Estou recebendo a
recompensa por todo o esforço”, diz o jovem de 20 anos, que espera o
resultado de outras seis intituições.
Morando em São Carlos (SP) para estudar, ele diz que a
colocação foi uma surpresa.”Para mim, o importante era passar. Não
precisava ser em primeiro, mas essa foi uma das melhores notícias que
já recebi. Nunca imaginei conhecer alguém que tivesse passado em
primeiro lugar. E dessa vez, sou eu. Ainda nem acredito”, comentou.
Desde que implantou o sistema de cotas em 2005, a UEL já
contemplou centenas de pessoas. Este ano, um dos felizardos é Alexandre
Mestre, de 18 anos, que conquistou a primeira colocação no curso de
medicina para escola pública. Ele afirma que a trajetória não foi
fácil. ”É um sonho passar no vestibular da UEL. Mesmo tendo estudado a
vida toda em escola pública, consegui alcançar um nível alto de
conhecimento. Acredito que se você realmente quer algo,
independentemente da dificuldade, o resultado vai vir.”
Para quem não passou, o futuro médico dá a dica. ”Um dos
segredos é tentar manter a calma na hora da prova. Sei que é difícil,
mas é preciso ter tranquilidade. Além disso, muita dedicação nos
estudos”, revelou. Além da UEL, o jovem foi aprovado em outras duas
instituições públicas.
Outra comemoração muito esperada foi para a jovem de
Rolândia, Taysa da Silva, de 21 anos, aprovada em primeiro lugar em
Medicina nas cotas para negros. Estudante de escola pública, ela lembra
que a vontade de seguir a carreira começou na adolescência. ”Foi na
oitava série, quando participei como voluntária da Pastoral da Criança.
Me encantei com o trabalho de uma médica e isso me motivou a fazer a
escolha.”
Ela diz que contou com apoio dos pais e muita perseverança.
”No início minha mãe dizia que seria muito difícil. Além disso, minha
família não tem poder econômico grande. Apesar de ser minha quinta
tentativa, nunca desisti e sempre tive apoio de todos”, destacou.
Sobre o sistema de cotas, Taysa tem opinião muito clara.
”Por todo o contexto histórico de discriminação que os negros
passaram, acredito que as cotas sejam uma medida paliativa bem-vinda.
Não defendo que seja uma ação permanente, mas até que o déficit de
negros na universidade diminua”, defendeu.
E ela completa: ”Eu batalhei tanto quanto o restante para
conquistar essa vaga, ou até mais, já que não tive as mesmas condições
de estudo. Talvez se não fosse pelas cotas, eu iria demorar muito mais
tempo para passar no vestibular. Com os anos, teria que começar a
trabalhar, o que certamente tiraria horas de estudo”, argumentou.
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