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Notícias

UFG preenche apenas 6,36% do sistema de cotas

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No primeiro vestibular da Universidade Federal de Goiás (UFG) com o

sistema de cotas, a instituição preencheu 6,36% das vagas destinadas a

negros, oriundos de escolas públicas, quilombolas e indígenas. O

porcentual previsto em edital estipulava que 20% das vagas deveriam ser

preenchidas pelos cotistas.

Dos 4.694 aprovados ontem, 812 alunos

estavam aptos a concorrer à segunda fase do processo seletivo pela

reserva de vagas. Entretanto, apenas 299 chegaram a ser auxiliados pelo

porcentual. O restante foi aprovado pelo próprio sistema universal.

O

número aquém do esperado surpreendeu positivamente a universidade. A

pró-reitora de graduação, Sandramara Matias Chaves, acredita que o

baixo número de aprovados por cotas mostra que o ensino privado e

público não é tão discrepante. ?Se só 299 precisaram do programa para

ser incluídos, mostram que existem candidatos preparados nos dois

sistemas?, afirma. A diferença entre as menores notas do curso de

Medicina é pouco mais de 20 pontos entre as duas modalidades.

Enquanto

os aprovados por sistema universal precisavam de 195,65 pontos, o

último candidato oriundo das instituições públicas necessitava de

171,65. Medicina é curso mais concorrido da instituição. Em Direito, o

mais disputado das Ciências Humanas, a diferença se mantém. No curso

noturno em Goiânia, a menor nota foi de 176,6. Em contrapartida, o

grupo cotista apresentou 166,3 pontos.

A discrepância maior se dá no

subgrupo reservado aos indígenas. O último colocado precisou de nota

igual ou superior a 61,25. O resultado corresponde a menos de 50% do

sistema comum. Nas Ciências Exatas, a frequência se manteve estável em

pouco mais de 30 pontos por categoria. Engenharia Civil, em Goiânia, os

aprovados pelo sistema universal precisaram de 171,5 pontos enquanto os

alunos do ensino público foram selecionados a partir de 141,60. Negros

que vão estudar Engenharia tiraram menos: 101,00 do total.

Inversão

O

primeiro vestibular da UFG com sistema de cotas ainda trouxe uma

segunda surpresa: em mais de dez cursos da Capital, representantes das

escolas públicas tiveram ponto maior que o universal. A habilitação em

Agronomia, por exemplo, mostra que os alunos provenientes do ensino

público alcançaram 110,05 pontos, enquanto os da modalidade comum foram

aprovados com 109.

Em Química Industrial vespertino, o porcentual foi

mais evidente. Nas vagas reservadas às cotas por ensino público, a nota

mínima foi de 125,45, mais de quinze pontos além do sistema universal.

Os últimos precisaram de 109,15 para serem aprovados no vestibular da

UFG.

A mesma proporção se repetiu em Engenharia de Software, curso

oferecido pela primeira vez. Enquanto os alunos da escola pública

fizeram pelo menos 120,15 pontos, os do sistema universal foram aceitos

com 110,50. Para a pró-reitora de graduação da universidade, Sandramara

Matias, os números mostram duas esferas: os alunos do ensino público

têm conhecimento compatível e que a concorrência entre os cotistas

acirrou a disputa.

“O projeto de inclusão reservava 20% das vagas,

sendo 10% para escolas públicas e 10% aos negros. Em muitos casos, eles

concorriam entre si poucas vagas, o que aumentava o ponto de corte?,

afirma. Demóstenes teme “ódio racial” O senador da República Demóstenes

Torres (DEM) acredita que cotas raciais irão aprofundar desigualdade

social no Brasil.

O parlamentar alega que, ao selecionar universitários

pela cor da pele, a instituição irá segregar a população e estimular o

ódio étnico. “Vamos criar um problema que praticamente não temos hoje

no Brasil: o ódio racial, vamos fomentar organizações como a KuKlux

Klan”, afirma. A KuKlux Klan é uma organização racista que persegue

negros nos Estados Unidos. Para ele, o sistema ?menos grave? deve

selecionar o universitário pelo critério econômico. “Hoje o branco

pobre não tem raiva do negro. Mas, se houver cotas para os negros,

vamos estimular isso, porque os dois concorrerão entre si”, diz o

parlamentar.

Cotado para ser presidente da Comissão de Constituição e

Justiça (CCJ) do Senado, Demóstenes prepara vistas ao projeto das

cotas, o modelo racial já aprovado na Câmara dos Deputados.

“Realmente

temos dívida histórica com os negros, mas não podemos trabalhar com a

lógica da reparação. Hoje, o mais correto é separar um porcentual de

vagas para o ensino público e, a médio e longo prazo, trabalhar para

fortalecê-lo.” Movimento defende projeto Representantes do Movimento

Negro em Goiás são favoráveis às cotas para o segmento.

Eles alegam que

a melhor forma de reparar o prejuízo histórico é propiciar o acesso ao

ensino superior. A representante do Movimento Negro Unificado, Ivana

Leal, afirma que a universidade é um benefício que deve ser

compartilhado. ?Estudos provam que mais de 98% das universidades

públicas eram ocupadas por brancos.

Como um bem tão importante pode ser

predominado assim” Todas as raças devem ter acesso”, afirma. Ivana diz

que, mesmo que os alunos aprovados por cotas apresentem notas menores

no vestibular, eles apresentarão rendimento satisfatório na

universidade.

“Já está provado que os cotistas se dedicam e têm

desempenho tão bom ou melhor que os demais alunos.” O representante do

Movimento Negro do Jardim Primavera, Heráclito Aquino, concorda que o

menor desempenho não se manterá no futuro. “Os negros vieram de escolas

menos preparadas, por isso apresentam rendimento menor. Quando tiverem

o mesmo ensino, vão ser tão bons ou melhores”, afirma. programa.

A

Universidade Federal de Goiás (UFG) irá implantar programa de

acompanhamento aos universitários que foram aprovados pelo sistema de

cotas. O programa deve facilitar que o aluno se mantenha no ensino

superior com bolsas de incentivos. ?Temos que propiciar o acesso, mas a

permanência desse aluno. Se não for assim, teremos altos índices de

evasão?, afirma a pró-reitora de Graduação, Sandramara Matias Chaves.

Leia mais na página 3 Todos os comentários são examinados pela equipe

antes da liberação

Não entendi o que o Sr. Heráclito quiz dizer, pois

nunca vi uma escola só de negros, vi e existe escolas públicas de

péssima qualidade, mas nestas estudam brancos e negros pobres. São

muitos os fatores que levam o “ser humano” a ter maior ou menor

facilidade de aprendizagem, mas pelo que já li nunca o fator racial

prevaleceu. O correto é dar uma chance maior aos alunos de

escola pública e pronto.

Ou seja, por esse critério entrariam todos os

que tem menos possibilidades de serem aprovados por não terem acesso a

escolas particulares que chegam a custar quase R$ 1.000,00/mês. Assim,

todas as camadas menos favorecidas estariam assistidas sem distinção de

cor, raça e/ou credo.

Acredito que os futuros proficionais

cotistas serão discriminados pela comunidade, principalmente pela cor e

raça.

Olha esta materia foi muito bem elaborada mesmo gostei

muito, realmente isso e verdade , um negro tem a mesma capacidade que

um branco tem,muitos falam que o negro que passa em uma universidade

publica todos vam ficar olhando para ele com desprezo e et.

Mas nao e

verdade se ele esta la e por pura capacidade intelectual e merito,

porque nao e facil passar e sem contar o tanto que eles sofrem!!!!

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