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Biblioteconomia uma vida dedicada aos livros

28 de julho de 2010
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Escrito porRedação

Pelo menos parte dos 46 mil livros existentes na Biblioteca Pública Municipal Prof. Nelson Foot já passou pelas mãos da paulistana Vera Regina Miranda Portugal de Barros, que desde 1968 já trabalhava na área da biblioteconomia.

Hoje, Dia do Bibliotecário, Vera fala da profissão que exerceu durante décadas e comenta sobre a transição da tecnologia, fato que veio auxiliar o profissional.

Da década de 70 – quando o acervo da maioria das bibliotecas era catalogado de forma manual, com fichas datilografadas em máquina de escrever – aos dias de hoje, quando apenas um clique no computador localiza uma publicação, Vera contribuiu para a organização de dados e informações, em diversos locais.

“Tive o privilégio de sempre trabalhar nessa área. Me formei na primeira turma do curso de Biblioteconomia na ECA (Escola de Comunicações e Artes da USP), mas desde 1968 já trabalhava na Biblioteca do Jockey Club de São Paulo”, conta Vera, que também trabalhou no Departamento de Documentação da Editora Abril.

Em 1999, a bibliotecária veio morar em Jundiaí e prestou concurso, três anos depois, para a única vaga na Biblioteca Pública. Dos cerca de 40 candidatos, Vera sobressaiu-se e ocupou a função, na qual permanece até hoje. Entre as atribuições, a paulistana ressalta principalmente o atendimento ao público, bastante heterogêneo.

“O bibliotecário tem de estar sempre atento para disponibilizar a informação de forma fácil ao público. Esse é um dos desafios. Atendemos crianças, jovens e adultos, reunindo cerca de 250 pessoas ao dia na biblioteca. A bibliotecária faz o processamento técnico, como a compra de livros e o recebimento de doações, além de catalogar todas as publicações e cadastrar no mais novo sistema de informática implantado em março de 2006”, explica.

Mas nem só isso é função da bibliotecária. Estar atenta às novas publicações, aos assuntos em destaque no País e manter atualizado o acervo para atender aos leitores e pesquisadores mais exigentes também é uma das atribuições do profissional, que ainda pode atuar na área de eventos e oficinas que incentivem à leitura.

“No ano passado adquirimos 700 novos livros. Um dos assuntos procurados no momento é a responsabilidade social nas empresas. Se a biblioteca não possui muita informação sobre o tema, é preciso se antecipar e trazer as novidades para o público. Os lançamentos também são muito procurados e procuramos manter o acervo sempre atual. Aliás, poucas bibliotecas públicas tem um acervo tão atual como o nosso”, comenta Vera.

Se na década de 70 era exaustivo o trabalho, Vera destaca a facilidade oferecida pelas novas tecnologias. Uma delas é o sistema de gerência de biblioteca, com utilização de código de barra. Em poucos segundos, o sistema localiza a identidade completa do livro.

“Temos o que comemorar neste dia. O campo do bibliotecário é amplo: ele pode atuar em agências de propaganda, em bibliotecas particulares, consultorias, em editoras, centros culturais, hemerotecas… É uma área grande para aqueles que desejam mostrar a importância do trabalho”, salienta Vera.

Para a diretora da Biblioteca Pública Municipal Prof. Nelson Foot, Neizy  Cardoso, o bibliotecário exerce um trabalho técnico moroso, mas necessário. “Sem o profissional, o trabalho fica incompleto. É uma função por vezes demorada e desgastante. Em janeiro vamos receber uma doação de 2 mil livros. A catalogação não é feita de uma hora para outra”, exemplifica Neizy.

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