Transição do Feudalismo para o Capitalismo: Entenda!

Processo histórico é o conjunto de transformações que ocorrem na vida humana desde o início de sua existência.
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Dá-se através do relacionamento que os homens mantêm entre si e com a natureza, através do qual ocorrem as transformações qualitativas e quantitativas.
As transformações qualitativas envolvem o aparecimento de condições inteiramente diferentes das anteriores; são mudanças essenciais na vida humana, que se refletem imediatamente na totalidade do corpo social.
Porém, não devemos entender aqui a palavra qualitativa com um conteúdo valorativo, isto é, que a mudança foi para melhor ou para pior; é simplesmente uma mudança, algo muito diferente que ocorreu e que promoveu repercussões profundas sobre a sociedade em questão.
Podemos citar, como exemplo, a Revolução Industrial, que causou profundo impacto sobre a sociedade ao promover o aparecimento do proletariado, alterando as relações sociais.
As transformações quantitativas são mudanças que envolvem volume e proporção, os quais podem ser quantificados ou medidos, como por exemplo, o aumento de exportações de um país ou o seu crescimento demográfico.
O processo histórico deve ser compreendido a partir da sequência dos sistemas e nos períodos de transição entre eles.
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O SISTEMA ASIÁTICO
Uma análise das civilizações orientais destacando-se Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Fenícia, Palestina, demonstra que os povos do oriente próximo, do oriente médio e do extremo oriente desconheciam a noção de propriedade privada.
Por isso, a terra e os escravos pertenciam ao estado e aos templos. Assim, a economia era estática, a sociedade do tipo estamental, o poder político despótico-teocrático, a religião politeísta e a cultura pragmática.
Nesse sistema os Hebreus e os fenícios são exceções do ponto de vista econômico, político e religioso.
O SISTEMA ESCRAVISTA
No escravismo antigo, a noção de propriedade privada já se notabiliza e o escravo era considerado uma “coisa” um “instrumento vocale”.
A Grécia antiga e a Roma imperial inseriam-se no escravismo. No quadro da crise geral do escravismo romano, podemos localizar o nascimento do sistema feudal.
O SISTEMA FEUDAL
Caracterizado pelas relações servis de produção, o feudalismo europeu marcou a história medieval por mais de 1000 anos. Nesse sistema a economia era fechada-autossuficiente, com produção para o consumo, e a sociedade estamental, imóvel, polarizada entre senhores e servos.
O poder político descentralizado e a cultura religiosa são decorrências da própria estrutura de produção.
O imobilismo feudal levou-o a destruição a partir das fugas dos servos e do nascimento de uma estrutura dinâmica, comercial, pré-capitalista.
A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO

“Por volta do séc Xll, com a desintegração do feudalismo, começa a surgir um novo sistema econômico, social e político: O Capitalismo. A característica essencial do novo sistema é o fato de nele, o trabalho ser assalariado e não mais servil como no feudalismo.
Outros elementos típicos do capitalismo: Economia de mercado, trocas monetárias, grandes empresas e preocupação com o lucro. O capitalismo nasce da crise do sistema feudal e cresce com o desenvolvimento comercial, depois das Primeiras Cruzadas.
Foi formando-se aos poucos durante o período final da idade média, para finalmente dominar toda a Europa ocidental a partir do séc XVl.
Mas foi somente após a revolução industrial, iniciada no séc XVlll na Inglaterra que se estabeleceu o verdadeiro capitalismo.”
O SISTEMA CAPITALISTA

A história do capitalismo começa a partir da crise do feudalismo, no final da idade média européia.
Ao longo de muitos séculos, as estruturas capitalistas foram se organizando e a sociedade burguesa se afirmando como tal.
No séc XVlll, o capital acumulado primitivamente foi investido na produção, consolidando o sistema, através da revolução industrial.
Nesta ocasião, as antigas colônias libertaram-se dos pactos coloniais e um novo colonialismo constituiu-se para atender as necessidades e superar as crises típicas do sistema.
As disputas colônias levaram o mundo capitalista às grandes guerras, ao mesmo tempo em que no interior do capitalismo se multiplicavam as células do socialismo.
O SISTEMA SOCIALISTA
Em meio às crises do capitalismo e as críticas dos ideólogos socialistas, particularmente Karl Marx e Fried Rich Engel, foram surgindo os elementos que levaram a criação do primeiro Estado socialista da história, através da revolução Bolchevista de outubro de 1917.
Na atualidade, com o fim do socialismo soviético e de outros estados socialistas, as “esquerdas” estão repensando o socialismo como ideologia.
Enquanto isso, as democracias sócias procuram reduzir as distâncias entre os ricos e os pobres, num processo de redistribuição da riqueza capaz de minimizar as distorções geradas pelas contradições entre o capital e o trabalho.


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