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História

Criacionismo é ciência e evolucionismo é religião?

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Ciência e religião se excluem

ou se complementam?Mec se posiciona contra o criacionismo em aula de

ciências, mas Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional incentiva

o ensino comparativo e crítico.

Destacado entre os maiores gênios, de todos os tempos, trouxe

contribuições importantíssimas para a Matemática, Óptica, Física e

Astronomia. Ao mesmo tempo em que escreveu Princípios Matemáticos da

Filosofia Natural escreveu também Observações sobre as Profecias de

Daniel e de Apocalipse de São João.

Este é Isaac Newton, indicado à presidência da Sociedade Real e

primeiro cientista a receber da Coroa Inglesa o título de Cavaleiro,

passando a se chamar Sir Isaac Newton. Naquela época, séculos XVII e

XVIII, estudando o livro bíblico de Daniel, mais especificamente o

capítulo 12:4, em que o profeta fazia uma previsão quanto ao avanço da

ciência, concluiu que em um futuro distante aconteceria algo

inimaginável ao seu tempo, ou seja, carros andariam a mais de 80 km por

hora.

Sobre isso, o filósofo iluminista Voltarie, disse a respeito de Newton: “Ao

ficar velho e caduco, Newton, que fez descobertas admiráveis como a da

gravidade, começou a estudar a Bíblia e fazer previsões fabulosas

baseado na fé. Olhem que absurdo, ele diz que devemos acreditar que o

conhecimento humano aumentará a ponto de sermos capazes de viajar a 80

km por hora. Isso é ridículo!” (Eles criam em Deus, 45).

O

comentário de Voltaire, na ocasião, parecia lógico, mas hoje,

verificamos que o conhecimento humano foi ainda muito além do que

imaginava Newton. Outros grandes nomes como de Robert Boyle,

considerado algumas vezes pai da Química (1627-1691); Blaise Pascal,

matemático francês (1623-1662); Carlos Lineu, biólogo sueco

(1707-1778); Nicolau Copérnico, astrônomo e matemático (1473-1543),

entre outros, são de homens que contribuíram ricamente com a ciência

sem, contudo, duvidarem da presença criativa de Deus na formação do

mundo e do universo. O próprio Einstein declarou que quanto mais

conhecia o universo mais tinha certeza da existência de Deus.

Será

que a religião é o ópio do povo? Será que a religião e a ciência são

tão opostas entre si ou seriam companheiras não tão estranhas? As

divergências entre ciência e religião sempre levam à discussão de suas

similaridades e diferenças e ao questionamento quanto à possibilidade

de interação de ambas as linhas. Ciência e religião se excluem ou se

complementam?

Recentemente, veículos de comunicação divulgaram a

posição do MEC – Ministério da Educação a respeito do ensino do

criacionismo em escolas no Brasil. O MEC declarou para a Folha de São

Paulo que o modelo não deve ser apresentado em aulas de ciências como

fazem alguns colégios privados, em geral confessionais. “A nossa

posição é objetiva: criacionismo pode e deve ser discutido nas aulas de

religião, como visão teológica, nunca nas aulas de ciências“, afirmou à Folha, a secretária da Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar.

O

debate é constante e desafiador tanto para evolucionistas, que não se

conformam com a abordagem da criação nas aulas de ciências, como para

os criacionistas, classe inclusive, que conta com um número

considerável de cientistas, ao contrário do que muitos pensam.

Mas,

se o criacionismo conta com o apoio de parte dos cientistas, fica claro

que o problema central desta questão não está na exploração dos fatos,

mas sim na interpretação deles. Além disso, a maioria das pessoas não

conhece o suficiente para opinar sobre estes métodos em sala de aula,

nem mesmo alguns pais sabem realmente o que cada uma das teorias

propaga em essência.

À evolução atribui-se Darwin, mas poucos

sabem que até mesmo cientistas evolucionistas descartam questões

propostas pelo “pai” da seleção natural. Outro tema interessante e não

divulgado é que há pontos controvertidos para os cientistas que buscam

a chave da origem humana, como o relacionamento evolutivo entre os

vários representantes entre si e com formas mais avançadas. Os

paleontólogos evolucionistas já propuseram pelo menos seis modelos para

explicarem esta relação (Origin and evolution of the genus Homo. Nature

355:783-790).

Uma descoberta atual sobre amebas gigantes foi

destaque no jornal “The New York Times” em dezembro deste ano ainda

(2008), porque as tais amebas criam sulcos que se parecem com os que

são encontrados em fósseis datados de mais de 550 milhões de anos. Mas,

de acordo com Mikhail Maltz, da Universidade do Texas e um dos

pesquisadores da ameba gigante, muitos cientistas argumentam que

organismos multicelulares que têm duas metades simétricas evoluíram

antes da explosão câmbrica, há 542 milhões de anos.

Esta

classe de cientistas acredita que os organismos complexos poderiam se

deslocar de forma a deixar traços nos fósseis, mas as amebas são

unicelulares, ou seja, não poderiam, mas deixaram os mesmos traços. “Isso complica as coisas para a teoria de lenta evolução no pré-cambriano“, disse Maltz. E isso demonstra que a teoria evolucionista também apresenta dúvidas e questões mal esclarecidas.

Por

outro lado, também não é divulgado que muitos criacionistas consideram

algumas anotações evolucionistas. De acordo com Ariel A. Roth, mestre

em Biologia e doutor em Zoologia pela Universidade de Michigan, com

estudos adicionais em Geologia e Biologia radioativa pela Universidade

da Califórnia e autor do livro Origens – relacionando a ciência com a

Bíblia, os criacionistas concordam com alguns pontos evolucionistas,

mas o que muda é a atribuição dada a estas duas teorias, pois os

criacionistas atribuem a origem da vida a um Arquiteto – Deus, mas nem

por isso deixam de observar fatores científicos que dizem respeito aos

fósseis, ao DNA dos chimpanzés, à mudança de espécies (microevolução

que justifica a biodiversidade), era glacial, coluna geológica, entre

outros.

O dilúvio, por exemplo, visto pelos criacionistas como

catástrofe universal, se baseia, segundo Roth, em evidências como:

abundante atividade subaquática nos continentes, vastos depósitos

sedimentares, ecossistemas incompletos, lacunas nas camadas

sedimentares entre outros tópicos que têm levado segmentos de

evolucionistas a reconsiderarem sua posição neste aspecto.

O

evolucionismo diz que o criacionismo não tem fundamento empírico,

enquanto que o criacionismo alega que os evolucionistas também se

embasam na fé, uma vez que ela é indispensável para execução da

ciência. Segundo Norbert Muller, professor de Química da Universidade

de Purdue, a “ciência simplesmente não pode ser realizada sem a

religião, porque o cientista deve ter fé nos pressupostos que tornam a

ciência possível” (Muller – Scientists, face it! Science is compatible

with religion).

A lista de prós e contras é longa, mas diante do

que tem sido exposto chega-se à conclusão de que o conhecimento deve

ser democrático. Uma vez que criacionismo e evolucionismo são teorias,

os dois modelos devem ser apresentados, pois só com a possibilidade de

interpretações e mente aberta se chega à verdade. As maiores

descobertas humanas sempre encontram resistência inicial, justamente

por estarem fora do que é convencional.

Evolucionismo e

criacionismo são pontos de vista para o grande mistério da origem da

vida, com a diferença de que o primeiro foi adotado convencionalmente

como modelo. A impressão que se tem é que o evolucionismo se tornou uma

filosofia, estilo de fazer ciência, defendido com a mesma proporção e

rigor fundamentalista de religiões, ao passo que a contribuição

científica e verificável de criacionistas sérios e comprometidos com o

crescimento da humanidade são desconsiderados, simplesmente, porque se

trata de homens que crêem simultaneamente em Deus, como se isso fosse

um pecado fatal, sem perdão, na cartilha da ciência.

O que deve

ser mostrado em sala de aula são os pontos fortes e fracos de cada uma,

assim como acontece em escolas privadas confessionais. Exemplo disso é

a Rede de Educação Adventista. E quem poderá dizer que os alunos desta

rede, com mais de 5 mil unidades em todo o mundo, não são qualificados,

afinal, o índice de aprovação nos vestibulares é alto. Loma Linda,

Universidade Adventista da Califórnia, com cursos na área da saúde

(Medicina, Odontologia, entre outros), é uma das mais renomadas do

mundo, com um dos melhores hospitais para crianças com deficiências

mentais. Além disso, Loma Linda é muito procurada por veículos de

comunicação, por sua pesquisa na área de nutrição e vegetarianismo,

vertente do discurso filosófico da Educação Adventista.

Escolas

confessionais, por terem uma visão holística, são mais abertas nesta

questão, ao contrário da maioria que adotou o evolucionismo e ponto

final. “O que é atraso na educação? Dar oportunidade a duas visões

ou fechar com uma apenas? Nosso compromisso é com a educação magna e

educar é dar chances para novas descobertas. Nossos professores e

nossas bibliotecas apresentam material suficiente para explanar tanto o

evolucionismo como o criacionismo. Desta forma atendemos às

determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

apresentando ensino comparativo e crítico“, destaca a diretora da rede de Educação Adventista para a região Sul de São Paulo, Maria Cristina Banhara.

Segundo

Almiro Schulz, doutor em Pedagogia, no caso das universidades, elas têm

por princípio a dúvida, que é a motivação para pesquisa, para novos

conhecimentos; ela precisa estar disposta a fazer novas descobertas,

mas não deve dogmatizar teorias, pois ao fazer isso, já se fecha e

paralisa o conhecimento. “A questão se é viável ou não misturar fé

e ciência, considerá-las como um binômio, que deve ser polarizado, ou

que não deve, é complexo. Estudos mostram hoje que a espiritualidade é

constituinte do ser humano, fala-se em inteligência cognitiva,

emocional, moral e espiritual. Nesse caso, por que não?”, diz.

E conclui: “No

meu ver não é uma questão de ciência e fé, de conflito entre fé e

ciência, mas, entre cientistas, teorias científicas e teólogos e

concepções teológicas, entre cientistas e teólogos“.

É

preciso pensar mais a respeito da ciência que existe no criacionismo e

da religião que existe no evolucionismo! Criacionismo é ciência?

Evolucionismo é religião?

Para conhecer um pouco mais sobre o criacionismo:

Ariel A. Roth – Origens – relacionando a ciência com a Bíblia.

Rodrigo P. Silva – Eles criam em Deus.

Rodrigo P. Silva – Escavando a verdade – A arqueologia e as incríveis histórias da Bíblia.

A História da Vida – Michelson Borges.

Sociedade Criacionista Brasileira – WWW.scb.org.br

Michelson Borges – WWW.criacionismo.com.br

Ø O corpo docente da rede Adventista de Educação conta com Geólogos,

Biólogos, Médicos, Arqueólogos, Historiadores, entre outros

profissionais de várias disciplinas que desempenham suas atividades,

normalmente, mesmo sendo criacionistas.

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